Notícias

Como a HPE mudará a estratégia para ter o portfólio como serviço até 2022

A transformação para o modelo de consumo como serviço já está acontecendo em várias esferas e no mundo corporativo não poderia ser diferente. A HPE está firme nessa jornada. O desafio é gigantesco e mudará a estratégia da empresa e a abordagem com o cliente. O segredo é como a HPE tem feito essa virada em todo o mundo e aqui no Brasil. Ricardo Brognoli, CEO da HPE Brasil, contou ao IT Forum 365 como tem sido essa transformação.

Segundo ele, o embrião da mudança surgiu em 2017, quando a empresa lançou o HPE Greenlake, serviço de infraestrutura que oferece planejamento e capacidade sob demanda, combinando, de acordo com a empresa, a agilidade e a economia da nuvem pública com a segurança e o desempenho da TI no local.

“Estamos em pleno fortalecimento do modelo de serviços, deixando de lado a infraestrutura tradicional”, sintetiza o executivo. Brognoli aponta que a HPE está em posição de destaque frente à concorrência nessa mudança por ter um amplo portfólio de soluções. “É um mix de tecnologias e entregas como serviço, resultado do investimento da HPE de cerca de 4% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento (P&D).”

Brognoli indica que o modelo de serviços é diferente de outsourcing, pois leva mais valor agregado ao cliente. “Por isso, em 2017 compramos a Nimble Storage, que oferece flash convergente com software preditivo para acelerar o desempenho de armazenamento”, exemplifica ele, completando que a HPE está levando cada vez mais automação e inteligência artificial (AI) para o data center.

Parceiros

O CEO da HPE Brasil lembra que 75% dos negócios da empresa são feitos via canal e por isso a companhia tem trabalhado lado a lado dos parceiros para engajá-los na virada para o novo modelo.

A ideia é apostar não só nas grandes empresas, mas, especialmente, nas pequenas e médias (PMEs), em uma trajetória de salto acelerado, segundo Brognoli. Nessa toada, todos os setores são foco, mas estão especialmente na missa Saúde, Varejo e Finanças.

Um desafio desse cenário, revela o executivo, não está na tecnologia. “A transformação digital no Brasil não é escrever microsserviços e ir para a nuvem, mas transformar as pessoas e isso toma tempo”, indica ele.

Recent Posts

Pure Storage aposta em mudança de paradigma para gestão de dados corporativos

A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…

2 semanas ago

A inteligência artificial é mesmo uma catalisadora de novos unicórnios?

A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…

2 semanas ago

Finlândia ativa a maior bateria de areia do mundo

À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…

2 semanas ago

Reforma tributária deve elevar custos com mão de obra no setor de tecnologia

O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…

2 semanas ago

Relação entre OpenAI e Microsoft entra em clima de tensão, aponta WSJ

O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…

2 semanas ago

OpenAI fecha contrato de US$ 200 milhões com Departamento de Defesa dos EUA

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…

2 semanas ago