O QuintoAndar, startup de aluguel de apartamentos, acabou de receber US$ 250 milhões em uma rodada Series D, liderada pelo banco japonês SoftBank. Com o aporte, somado a investimentos anteriores, a companhia se tornou mais um unicórnio brasileiro — apelido dado às empresas que ultrapassam o valor de mercado de US$ 1 bilhão. Dentro desse grupo, estão empresas como a fintech Nubank e o aplicativo de academias Gympass.
Fundada em 2013 por Gabriel Braga e André Penha, o QuintoAndar se destacou dentro do ecossistema brasileiro por oferecer uma série de serviços destinados à população que busca alugar uma casa ou apartamento. Além de servir como um marketplace, apresentando locais à venda, a plataforma agiliza tanto o processo de visita como (e aqui fica o seu ponto mais forte) otimiza o processo de aluguel.
Ao fechar um contrato pelo QuintoAndar, o locatário não precisa pagar seguro fiança ou outras taxas geralmente cobradas dentro do mercado (como fiador, título de capitalização etc). Sem a necessidade dessas verificações, em teoria, o processo fica mais rápido e simplificado. O serviço também apresenta comodidades ao locador, que consegue resolver boa parte dos trâmites pela internet ou aplicativo e conta com a empresa para servir como mediadora.
Levando-se em conta que, dentro do país, o aluguel vem se mostrando uma opção economicamente mais viável do que o financiamento de uma casa, ter um serviço que englobe toda a experiência relacionada à seleção e contrato de um imóvel se mostra um grande diferencial.
Baseada em São Paulo, a startup agora conta com US$ 345 milhões em caixa e mais de mil funcionários dentro da sua operação — que está a todo o vapor. Por mês, cerca de 4,5 mil contratos são assinados entre locadores e locatários e companhia espera fechar o ano com uma 2 milhões de visitas agendadas. Números utilizados internamente como métrica de sucesso.
No curto prazo, a firma espera usar o valor em caixa para fortalecer seu portfólio de imóveis, atrair novos talentos e construir parcerias com imobiliárias. Já para o futuro, o objetivo da empresa está em lançar produtos financeiros para seus clientes (como reformas e decoração) com base nas informações coletadas em seu banco de dados.
Com informações do TechCrunch
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