Os sites de compras coletivas Peixe Urbano e Groupon Brasil anunciaram nesta segunda-feira, 27, a fusão de suas operações. Entretanto, as operações das empresas não serão modificadas e ambas as plataformas continuarão ativas e vendendo seus inventários de ofertas. O objetivo é que, gradualmente, os usuários das duas marcas tenham um único catálogo de ofertas.
As empresas não revelaram os termos financeiros do acordo, apenas informaram que o processo foi capitaneado pelo fundo de investimento latino-americano Mountain Nazca que, em fevereiro, adquiriu a operação do Groupon América Latina — que compreende os negócios no Chile, Argentina, Peru, México, Colômbia e Brasil — e que agora fará a fusão entre Peixe Urbano e Groupon Brasil.
Após um forte crescimento a partir de 2010, nos três últimos anos, os sites de compras coletivas em geral viram o ritmo de expansão cair vertiginosamente e, consequentemente, a enfrentar inúmeros problemas, no Brasil e no exterior — o acirramento da concorrência, com o surgimento de centenas de outros sites de cupons de desconto; a piora nos serviços e a fuga de clientes. E isso não foi diferente com o Peixe Urbano e o Groupon.
“Juntamos a liderança do Groupon Brasil na cobertura do mercado de beleza e viagens locais à expertise do Peixe Urbano em gastronomia e entretenimento. Ao fim das contas, quem se beneficia é usuário, que vai ter o melhor dos dois mundos”, afirma Félix Lulion, CEO do Groupon Brasil.
“Outra vantagem é que a tecnologia do aplicativo móvel do Peixe Urbano, com a funcionalidade ‘Use Agora’, também estará disponível para a base de usuários do Groupon Brasil. Para se ter uma ideia, a modalidade ‘Use Agora’, na qual o usuário pode comprar e usar de imediato o voucher, corresponde a 90% das ofertas de restaurantes de toda plataforma Peixe Urbano”, explica Alex Tabor, cofundador e CEO do Peixe Urbano.
A nova operação, segundo as empresas, também fortalece o mercado de O2O (online-to-offline) do país, um mercado que conecta os 100 milhões de internautas brasileiros ao comércio de serviços locais, o que movimenta mais de R$ 1 trilhão por ano. “O cenário já é positivo e, ainda assim, esperamos superá-lo em pelo menos 20%, não só pela fusão, mas também pela expansão que registramos a partir da estratégia de negócio que adotamos no último ano”, projeta Tabor.
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