Profissionais mais velhos tendem a tomar mais precauções com relação a segurança cibernética do que quando comparados com seus colegas mais jovens, concluiu o relatório NTT Insights, conduzido pela NTT, empresa japonesa de dados e integração de sistemas. O estudo está disponível em inglês, pelo site.
Para o relatório, a NTT realizou entrevistas envolvendo 17 setores diferentes de mais de 2250 organizações de 20 países diferentes e concluiu que profissionais com mais de 30 anos são mais propícios a adotar boas práticas de segurança no ambiente corporativo.
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Ainda de acordo com o relatório, não é porque um profissional nasceu na era digital que ele terá melhores práticas de segurança. Diferente dos mais jovens, profissionais com idade entre 30 e 60 anos conseguiram maior pontuação no teste de boas práticas de segurança da informação.
Embora os profissionais com menos de 30 anos adotem diferentes práticas de trabalho que são produtivas, flexíveis e ágeis, usando suas próprias ferramentas e dispositivos, metade dos entrevistados acredita que a responsabilidade pela segurança cibernética cabe exclusivamente ao departamento de tecnologia da empresa. Isso é 6% superior aos entrevistados que possuem idade mais avançada.
“Não existe uma abordagem única para a segurança cibernética. As ideias do estudo da NTT demonstram que tratar todos os funcionários com o mesmo risco ou com as mesmas habilidades é problemático para as organizações. Precisamos ter cuidado para não assumir que os menores de 30 anos simplesmente não se importam tanto com a segurança cibernética. Embora isso possa ser verdade em alguns casos, em outros, é mais provável que as políticas e práticas de segurança existentes não atendam às suas expectativas sobre ‘coisas que estão funcionando”, comenta Adam Joinson, professor de sistemas de informação da Universidade de Bath.
Quase 40% dos profissionais com menos de 30 anos afirmaram considerar pagar um pedido de resgate a um hacker. Já os profissionais mais velhos estão preocupados com os riscos relacionados à internet das coisas enquanto os mais jovens não enxergam problemas ao usar os dispositivos pessoais para atividades da empresa.
Outro dado identificado pelo estudo é que 46% dos menores de 30 anos estão preocupados que sua empresa não possua as habilidades e os recursos corretos de segurança cibernética internamente. Isso é 4% maior do que para maiores de 30 anos.
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