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CIO deve operar em dois ritmos em 2015, diz Gartner

Impulsionados por demandas internas e pela necessidade de responder aos negócios com agilidade, muitos departamentos além da TI tornaram-se
espécies de startups digitais, liderando suas  inovações no que diz
respeito à adoção de novas tecnologias e ferramentas.

A disrupção tecnológica nas empresas hoje é promovida também
por unidades de negócio como Marketing, Recursos Humanos, Logística e Vendas. Isso acontece, porque elas contam com um suporte amplo da indústria para implantar ferramentas de analytics, soluções em nuvem e outros serviços.

Diante de um crescimento médio em torno de 3% nos orçamentos
de TI esperado para o próximo ano, apontado pelo Gartner, times de venda,
revendedores e canais terão de buscar novas fontes de receita pela frente.
Dessa forma, a empresa de consultoria e pesquisa projeta que quase metade da
força de vendas da indústria de tecnologia estará cada vez mais com as atenções voltadas para essas unidades de negócio.

A postura do CIO perante a evolução dessas novas startups
digitais não deve ser de combate, e sim de aprendizado, segundo o que o Gartner
chama de “TI bimodal”.

Esse é o desafio fundamental para os CIOs em 2015, mas
também a solução. A organização de TI não vai se transformar em uma startup
digital de um dia para o outro, sem contar o fato de que a área ainda tem de lidar com uma série de responsabilidades críticas dos negócios.

A partir da perspectiva do conceito de “TI Bimodal”, o CIO
poderá enfrentar a tensão intrínseca que existe entre o que a TI precisa
oferecer e o que a organização precisa para crescer.

Enquanto o “modo 1”
contempla tudo o que é tradicional, dando ênfase à segurança e precisão (o que a
TI faz de melhor), o “modo 2” trata-se do não sequencial, enfatizando a
agilidade e a velocidade, como uma startup digital. Junte as duas e teremos a
TI bimodal.

O conceito do Gartner
nada mais é do que uma forma de operar em dois ritmos, mas coordenando,
comunicando e ampliando o conhecimento compartilhado com foco em um objetivo
comum (e não concorrente): melhorar a performance da organização. Esse novo
modo de operação, deve direcionar as estratégias elaboradas para o CIO daqui
para a frente.

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