O ano de 2014 apresentou um crescimento expressivo no uso de serviços de análises de dados baseados em nuvem e a natureza econômica da nuvem acelera essa tendência. Até mesmo organizações que pensavam que análises avançadas de dados estavam fora de seu alcance podem agora começar a gerir e analisar tanto dados estruturados como não estruturados de forma rápida e econômica.
A relação custo-benefício do portfólio de opções de Big Data permite que as organizações alcancem seus objetivos e que a tecnologia se torne mais acessível para empresas que nunca experimentaram, essa é a era da democratização de Big Data. O grande volume de dados não estruturados – como informações humanas, dados de máquinas com sensor eInternet das Coisas (IoT, sigla em inglês para Internet of Things) – continuará a crescer assustadoramente.
De acordo com o Gartner, haverá crescimento de dados IoT para 26 bilhões de dispositivos conectados até 2020, excluindo-se nessa conta PCs, tablets e smartphones. Cada vez mais as organizações buscarão soluções que integrem virtualmente fontes de dados estruturados e não estruturados.
Análises preditivas tornam-se regra e, por isso, a reengenharia do Big Data será vital uma vez que os processos comerciais, tanto dentro como fora da empresa, precisarão ser acessados, analisados e compartilhados em tempo real. Isso será importante para aumentar a receita, aprimorar a produtividade do trabalho intelectual e diminuir os custos.
As empresas que trabalham com Big Data aplicarão princípios e práticas da tecnologia a suas operações internas de TI, muito antes que eles sejam usados pelo marketing e para clientes. Durante anos, ouvimos que a “TI é a alma do negócio” e o Big Data provocará mudanças nessa alma. Cada vez mais, o Big Data se tornará a base de concorrência e crescimento para empresas, identificando meios de reduzir o desperdício e otimizar a produtividade em todo o ambiente de TI. As análises de Big Data também atuarão na identificação de ameaças à segurança de TI.
Muitos executivos do setor de tecnologia consideram os cientistas de dados – aqueles com formação em engenharia e administração e com inteligência estatística – fundamentais para a análise do valor derivado do Big Data. Mas a verdade é que a ideia de um “Cientista de Dados” deve desaparecer em alguns anos, e a “pessoa com inteligência para dados” provavelmente será a nova estrela do show.
Além disso, a disponibilidade de análises de dados na nuvem oferece uma grande oportunidade para que a comunidade de desenvolvedores de Big Data passe a ser cada vez mais o berço da inovação. Serviços de Big Data baseados em nuvem representam décadas de propriedade intelectual significativa em gestão, acesso e análise de uma série de dados, incluindo informações não estruturadas que os desenvolvedores podem usar atualmente da forma como usaram o Amazon Web Services ou sistemas abertos. Os desenvolvedores apenas começaram a explorar o valor do Big Data, especialmente dos dados não estruturados, e essa tendência só irá crescer nos próximos anos e cada vez mais oferecer Big Data para todos.
Em resumo, os cinco tópicos sobre Big Data que merecem atenção:
Democratização de Big Data
Volume de dados não estruturados
Análises preditivas tornam-se regras
Big Data provocará mudanças
Desenvolvedores de Big Data como berço da inovação
*Odilon Almeida é diretor de desenvolvimento de negócios de Big Data e Analytics da HP Enterprise Services Brasil