Cibercrime vai custar US$ 2 trilhões para as empresas até 2019

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9:47 am - 13 de maio de 2015
Apesar de todos os esforços do mercado de TI em geral e das empresas para blindar os perigos virtuais, o cibercrime não tem data para acabar. Uma pesquisa da Juniper Research sugere que a rápida digitalização da vida dos consumidores e dos registos empresariais vão aumentar as violações e os custos de quebra de dados vai atingir a marca de US$ 2,1 trilhões até 2019, salto de quase quatro vezes em comparação aos custos estimados para 2015.

Até 2020, à medida que mais ‘coisas’ estiverem conectadas à internet, o custo médio de uma violação de dados vai ultrapassar os US$ 150 milhões.

A pesquisa intitulada ‘The Future of Cybercrime & Security: Financial & Corporate Threats & Mitigation’ descobriu que a maioria dessas violações virá da TI existente e da infraestrutura de rede. Enquanto novas ameaças dirigidas serão oriundas de dispositivos móveis e internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).

Outro destaque do relatório é sobre o aumento do profissionalismo do cibercrime. No último ano surgiram produtos voltados para ataques virtuais (ou seja, a venda de software de criação de malware). Além disso, observou-se declínio dos hacksativistas casuais. O hacktivismo tornou-se mais bem-sucedido e menos prolífico – no futuro, a Juniper espera menos ataques globais, mas mais assertivos e bem-sucedidos.

O levantamento aponta ainda que quase 60% das violações de dados previstas em todo o mundo em 2015 acontecerão na América do Norte, mas essa proporção irá diminuir ao longo do tempo na medida em que países se tornam mais digitalizados.

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