Cibercrime pode causar prejuízo de até R$ 16 mil no fim de ano

As compras do período de fim de ano podem custar mais caro do que o planejado. O vilão tem nome: cibercrime. Estudo da Barclays aponta que, caso atacados por hackers, os riscos de prejuízos vão de R$ 160 a R$ 16 mil.
A pesquisa mostra que mais de um quarto de todos os golpes on-line no Reino Unido ocorrem no período natalino, enquanto a ThreatMetrix prevê que haverá 50 milhões de ciberataques no mundo na temporada de férias de 2017. Especificamente, países com fortes perspectivas fiscais e altos níveis de adoção mobile estão entre os alvos mais prováveis.
Mark Thomas, estrategista de segurança da Dimension Data, destaca que, nas próximas seis semanas, haverá um aumento em campanhas de phishing por e-mail, ataques de ransomware, trojans bancários, assim como o aparecimento de sites fraudulentos que promovem ofertas especiais como pacotes de férias. “Cartões de presente falsos, que podem levar o usuário a um site não confiável ou permitir o download de um arquivo que pode comprometer o dispositivo, também se tornarão mais predominantes”, alerta.
Na lista de compras dos cibercriminosos também estão notificações falsas do status de entrega de encomendas, projetadas para atrair o usuário a clicar em links maliciosos, e-mails indesejados de ofertas especiais, e recibos falsos de compras on-line, que o levam a abrir anexos com ransomware.
Segundo Thomas, os cibercriminosos estão atrás de duas coisas. A primeira são os dados do cartão de crédito do usuário e, uma vez acessado, provavelmente é usado para gastar o dinheiro e até o bônus anual da vítima. A segunda são as informações de identificação pessoal, como nomes de usuários, senhas e detalhes que sites acessam com frequência. “Se um cibercriminoso é capaz de acessar essas credenciais, ele pode usá-las para se passar pela vítima em diversos sites e plataformas online”, completa.