Ciberataque à Sony Pictures pode estar ligado a campanhas de outros países

O ciberataque que atingiu a Sony Pictures em 2014 pode ter relação direta com campanhas realizadas em outros países, como China, Índia, Taiwan e Japão.
De acordo com relatório divulgado pela empresa de segurança Novetta, os ciberataques foram encomendados por governos – mas não deixou claro qual administração teria sido a mandante. Na época, os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte de ser a responsável e o país, por sua vez, negou qualquer relação com o ocorrido.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou também à época que o ato teria sido “cibervandalismo”. Acreditava-se que o caso teria ligação com o lançamento do filme A Entrevista, longa-metragem satírico que conta a história de um complô fictício da CIA para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un.
Para a investigação, foi firmada uma coalizão que envolvia também gigantes da segurança como a Kaspersky Lab, a Symantec e pelo menos outras dez empresas.
Segundo o relatório, o grupo responsável pelo ciberataque estaria ativo desde 2009 – cinco anos antes do ocorrido com a Sony. Os responsável provavelmente também seriam os líderes de campanhas DDoS que derrubaram sites dos EUA e da Coreia do Sul em julho do mesmo ano.