dicas de filmes
A crise gerada pela pandemia global da Covid-19 tem afetado diretamente o setor econômico, especialmente para profissionais autônomos, que tiveram que parar suas atividades em respeito às restrições preventivas. Porém, apesar do cenário atípico, há quem veja o momento como oportunidade para tirar do papel algum projeto (até por uma questão de necessidade). De acordo com o Portal do Empreendedor do Governo Federal, até abril, o número de MEIs registrados atingiu 10,016 milhões – quase 11% a mais em comparação ao final de 2019.
Para quem planeja começar um negócio, alguns livros, filmes e seriados podem ser fonte de aprendizado. Confira as dicas de 13 CEOs e especialistas que podem inspirar novos empreendedores:
Sugestão de: Ricardo Hoerde, CEO da Diálogo Logística.
“A experiência empreendedora do autor (Ben), cofundador da Andreessen Horowitz e um dos profissionais mais importantes do Vale do Silício, é contada no detalhe. Tudo o que deu certo e errado em sua trajetória empresarial ele aborda com uma linguagem muito clara e inspiradora. O momento que estamos passando é perfeito para ler este livro”.
Sugestão de: Luiz Alberto Ferla, fundador e CEO do DOT digital group, empresa de educação digital.
“O livro Vencedoras por Opção – Incertezas, caos e acasos – Por que algumas empresas prosperam apesar de tudo enumera os princípios necessários para construir uma empresa de sucesso em tempos imprevisíveis e tumultuados. Alguns dos ensinamentos: seja disciplinado, empírico e produtivo; mantenha foco no seu negócio; dose inovação e mescle criatividade com disciplina; e contrate excelentes profissionais. Mesmo num mundo caótico e incerto, o sucesso é uma opção e não apenas um golpe de sorte.”
Sugestão de: Guilherme Pereira Pinto, CEO da HBSIS Ambev, hub de tecnologia da cervejaria.
“As famosas investigações da ‘experiência ideal’ do psicólogo lendário Mihaly Csikszentmihalyi revelaram que o que torna uma experiência genuinamente satisfatória é um estado de consciência chamado fluxo. Durante o fluxo, as pessoas geralmente experimentam o profundo prazer, criatividade e um envolvimento total com a vida. Nesta nova edição de seu trabalho clássico e inovador, Csikszentmihalyi fala sobre este estado máximo de concentração, consciência e satisfação que o ser humano é capaz de colocar em alguma atividade. Acredito que ajuda muito a aprender a como se concentrar, seja em uma reunião, atividade ou qualquer desafio, especialmente em tempos de isolamento social, como o que vivemos.”
Sugestão de: Sidnei Bunde, CEO da Supero, empresa de soluções em TI e alocação de mão de obra especializada.
“Este livro foi uma grande inspiração para mim, pois o autor vai ensinando por meio da sua experiência como podemos começar a fazer o dinheiro trabalhar para a gente, mudar o mindset para pensar em criar ativos – coisas que gerem receita, não apenas o salário. O empreendedor faz isso, ele cria oportunidades, empregos, investimentos, consegue diversificar a possibilidade de criar independência financeira.”
Sugestão de: Fernando Salla, CEO da Effecti, startup especializada em automação para participantes de licitação.
O livro conta a história da fundação da Zappos, loja online de sapatos que começou como startup e foi adquirida pela Amazon por quase 1 bilhão de dólares. “É muito interessante toda a história da superação das dificuldades desde o início, e como enfrentaram os diversos momentos de crise, principalmente colocando em primeiro lugar a satisfação das pessoas, o comprometimento com o time, tendo como grande propósito que as pessoas da organização se sentissem felizes e encontrassem propósito naquilo que estavam fazendo. Isso nos inspirou a colocar diversas coisas em prática na Effecti”.
Sugestão de: Alexandre Souza, gestor do Startup SC, do Sebrae/SC.
Sugestão de: Aparecida Morais, sócia da Recrutei, plataforma de recrutamento e seleção para pequenas empresas e consultorias de RH.
“Enxergo na história do protagonista William Kamkwamba – garoto que, estudando um livro de ciências, constrói uma turbina eólica para salvar da fome seu vilarejo no Malawi – a motivação empreendedora. William carrega o propósito de mudar a realidade da sua família, e com recursos rudimentares ergue a primeira torre. O que isso tem a ver com empreender? Tudo. Um novo negócio nasce irremediavelmente de um sonho, da vontade de responder algo a si mesmo, à sociedade ou ao mundo. A escassez de recursos financeiros é a regra, mas outros recursos intangíveis se apresentam nessa jornada. O empreendedor adquire e constrói sua base e suas reservas de competências pessoais à medida em que erra e acerta, que recebe sim e não, que floresce e que naufraga. O que permanece naqueles que vão à frente é o seu propósito – que pode ser ajustado, mas nunca abandonado.”
Sugestão de: Jonathan Pirovano, CEO da Motoboy.com.
“É um filme biográfico que traz um exemplo de persistência, mesmo com tudo em volta dizendo para desistir. A história é uma lição de que, para conquistar o que quer, é necessário sacrifícios. O personagem principal, Chris Gardner (interpretado por Will Smith) passa por dias difíceis ao lado de seu filho, chegando até a dormirem num depósito do metrô. As condições pelas quais passam são extremas, mas retrata que a resiliência e a força de vontade são fatores determinantes para o sucesso e, como indica o título, para a felicidade. Nem sempre será fácil, mas temos que acreditar e seguir tentando até alcançarmos nossos objetivos”.
Sugestão de: Piero Contezini, CEO do Asaas.
“A série Silicon Valley, da HBO, dá uma boa lição de como é captar dinheiro com Venture Capital e como funciona essa relação. Eles usaram como base histórias reais, só que o produto dos caras é algo impossível de existir. Justamente o diferencial da série é eles ignorarem por completo esse paradoxo”.
Sugestão de: Guilherme Verdasca, CEO da Transfeera, fintech open banking.
“A série Black Mirror é muito interessante porque, de certa forma, é o espelho dark da sociedade moderna, e representa, muitas vezes, cenas distópicas mas que nos fazem imaginar possibilidades de problemas e de soluções futuras. São episódios independentes que nos fazem refletir sobre a nossa própria realidade. Apresenta sátiras e referências diretas às redes sociais e a sede por likes, o mundo da realidade virtual, ameaças de hackers, governo e as teorias sobre estarmos sendo observados, visão sobre o futuro, o que é a morte e, principalmente, à nossa utilização de ferramentas tecnológicas. Ela sempre traz o ‘e se’: como seria o mundo se fossemos avaliados por cinco estrelas e todo o nosso futuro dependesse disso? Vale a reflexão para quem trabalha ou quer trabalhar com tecnologia”.
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