CEO da IBM: arquitetura é o próximo desafio dos negócios 

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7:12 am - 15 de fevereiro de 2017

A transformação digital dos negócios já chegou e, para a IBM, a era cognitiva também está cada vez mais próxima. Desde o lançamento do seu posicionamento voltado a plataformas cognitivas, a empresa avança com o Watson e adiciona novas capacidades para que esse tipo de sistema possa liderar de fato os negócios. A companhia calcula que há 13 bilhões de dispositivos conectados, com potencial de crescimento para 20 bilhões até 2020, em mercado que pode chegar a US$ 11 trilhões até 2025 e vai impulsionar sistemas cognitivos.

Ginni Rometty, CEO da companhia, lembrou que, há alguns anos, a discussão era o que precisávamos fazer para transformar e, agora, é preciso pensar os próximos passos dessa nova fase dos negócios, pois, para ela, plataformas cognitivas serão o principal diferencial competitivo para empresas nos próximos anos.

O grande foco da IBM é ser uma empresa cognitiva, entregando serviços em cloud, com foco na indústria. Com a infraestrutura “entregue” para a próxima geração de tecnologias para negócios, o próximo desafio para empresas se baseia em arquitetura do modelo, que abrange áreas como analytics, computação cognitiva e nuvem. Ou seja, montar a estratégia de nuvem para que o ecossistema de parceiros possa ser aliado de clientes.

Esses parceiros, no caso, formam grande parte do público que a executiva tem conversando nesta semana, durante o PartnerWorld Leadership Conference, evento realizado em Las Vegas (EUA), que reúne mais de 740 parceiros de 78 países.

“Precisamos vencer a batalha de arquitetura e desenhar o futuro. É hora de falarmos o que vem na sequência, o que temos pela frente. Vocês (parceiros) já construíram bastante e estou orgulhosa do que esse grupo fez até hoje. Vocês são uma extensão do nosso time”, afirmou durante apresentação.

Ginni listou três decisões-chaves que vão basear os negócios nessa arquitetura para o futuro: plataforma de dados, sistemas cognitivos e nuvem – todas elas integradas e baseadas nas plataformas da IBM.

1. Plataforma de dados
“Sabemos que precisaremos lidar com muitos dados, mas também que será preciso combinar esses dados e tratar a combinação. É preciso uma arquitetura para tratar todos os dados.”

2. Cognitivo
Sistemas cognitivos são muito mais do que apenas Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês). Não tratam-se apenas de aplicativos focados em consumidores, como speech and search. “Estamos falando de sistemas como um todo. Todos os clientes estão interessados em AI e há muita tecnologia deste tipo espalhada, mas é preciso uma plataforma para integração”, destacou Ginni, citando o Watson, que, segundo ela, é uma plataforma capaz de reunir essa gama de aplicações.

3. Plataforma em nuvem
Para todas essas aplicações, o mecanismo para entrega dos serviços é cloud. Confiante, Ginni diz que o diferencial da IBM é ser focada em negócios. Ela destaca também a oferta de TI híbrida, uma realidade que a empresa também dedica esforços.

*O jornalista viajou a Las Vegas (EUA) a convite da IBM

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