A inteligência artificial está transformando o mercado de trabalho – e preocupado os trabalhadores brasileiros. É o que revela um estudo global divulgado recentemente pela Michael Page. Para 60% dos profissionais brasileiros, o impacto da IA no trabalho é grande e afeta planos de carreira a logo prazo, superando as médias global (52%), da América Latina (50%) e de países como México (48%), Argentina (26%), Panamá (25%), Chile (22%), Colômbia (18%) e Peru (16%).
Curiosamente os profissionais brasileiros também lideram o uso de IA no trabalho. Segundo o levantamento, 37% utilizam a tecnologia em suas funções. Os profissionais da Colômbia aparecem logo na sequência, com 29%, seguidos por Peru e Panamá (28%), Chile (27%), Argentina (24%) e México (23%). A média na América Latina ficou em 28%, enquanto a global em 30%.
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“Ainda estamos explorando as melhores maneiras de trabalhar com a inteligência artificial. Como ocorre com qualquer nova tecnologia, ela gera preocupações em muitas pessoas, incluindo sobre a manutenção de seus empregos”, diz Ricardo Basaglia, CEO da Michael Page no Brasil. “Essa preocupação é legítima e natural. No entanto, é importante lembrar que quanto mais as pessoas se qualificarem, menos serão afetadas.”
Os dados fazem parte da pesquisa global Talent Trends 2024, e foi feita entre novembro e dezembro de 2023 em 37 países. Contou com a participação de aproximadamente 50 mil profissionais em todo o mundo, que atuam em empresas de diferentes segmentos e portes.
A pesquisa também buscou entender até que ponto o uso de IA está influenciando as decisões sobre a carreira dos profissionais. Quem mais acredita nessa influência são os profissionais da Argentina (26%), seguidos por Panamá (25%), Chile (22%), Colômbia e Brasil (18%) e México e Peru (15%). A média na América Latina ficou em 21%.
Para Basaglia, o momento é propício para as empresas assumirem “o controle da narrativa, aumentar seu conhecimento sobre IA e definir uma estratégia que se concentre nos possíveis benefícios dessa tecnologia inovadora”. Para ele, isso aumentaria “as oportunidades que a IA oferece e minimizando os possíveis danos”.
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