Desde o desenvolvimento de softwares, aplicativos, passando por infraestrutura, cibersegurança e nuvem, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), entre muitas outras possibilidades dentro da área, as empresas estão de olho em profissionais de TI.
Mas se há uma profissão que tem lugar garantido no futuro, sem dúvida é a do cientista de dados. A explicação é simples: conhecer os clientes por dentro, saber o que pensam, do que gostam, o que desejam e necessitam tornou-se essencial para o negócio. Mais do que isso. Os dados são, atualmente, o maior ativo das empresas. E quem coleta, processa, organiza e analisa esses dados para ajudar na tomada de decisões das companhias é o cientista de dados.
Leia também: Entrevista de emprego remota: como se preparar para conquistar uma vaga
“Esse profissional trabalha com uma grande quantidade de dados não estruturados e precisa fazer uma transformação de todo esse volume. O objetivo é analisar esses dados e trazer informações importantes para os negócios, para resoluções de problemas e para direcionamentos das empresas”, define Rodrigo Michelino, gerente-executivo da Experis, unidade de negócio do ManpowerGroup especializada em TI.
As portas mais promissoras para esse profissional vêm de empresas que contam com um grande volume de dados que podem ser: bancos, indústrias, varejistas, consultorias e startups. Em outras palavras, toda organização que trabalha com muitos dados precisa fazer essa transformação. Com o avanço do e-commerce e das transações on-line durante a pandemia, a tendência é que isso se acelere ainda mais.
“Muitas vezes, esses dados estão espalhados em vários sistemas e de uma maneira não muito organizada, então, o cientista fará com que tudo funcione”, explica Michelino, ressaltando que o setor financeiro está na vanguarda nessas questões tecnológicas. Grandes bancos, por exemplo, vêm montando nos últimos equipes de data science.
Internamente, Michelino tem observado nas demandas recebidas a faixa salarial a partir de R$ 5 mil para o profissional júnior indo, em média, até R$ 15 mil para o mais sênior.
O gerente da Experis enumera qualidades importantes para o perfil do cientista de dados: ser analítico, ter percepção do negócio e conseguir transformar as informações que recebe em conteúdos relevantes e estratégicos.
Além disso, é necessário se comunicar muito bem, transcrever os dados que estão sendo recebidos e saber mostrar o que fazer efetivamente com cada um deles. “Existem muitas técnicas que podem auxiliar como o machine learning, deep learning, análise de textos, entre outras.”
A profissão do cientista de dados é nova. Para se ter uma ideia do quanto, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, abriu a primeira graduação em 2019. Por isso, vai ser importante que cada pessoa construa a sua formação.
“O ideal é que o cientista de dados venha da área de estatística, matemática ou, até mesmo, de desenvolvimento de TI, em que se trabalha com muitos dados”, diz Michelino.
Uma especialização pode ser um bom investimento para quem quer migrar para ciência de dados. E há boas escolas que já oferecem pós-graduação, como a PUC de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro; e o Insper.
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…