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Brasileiros são os mais preocupados com impactos da tecnologia em suas carreiras

Os profissionais brasileiros são os mais preocupados com os possíveis impactos das novas tecnologias em suas carreiras, segundo um  estudo do Boston Consulting Group (BCG) realizado em parceria com a The Network. No total, 65% dos brasileiros entrevistados acreditam que a ascensão de automação, inteligência artificial e robótica, entre outras inovações, irão afetar as suas profissões nos próximos anos. O Brasil foi o líder em respostas afirmativas nesse quesito, ficando bem acima da média global (49%).

 

Como consequência, o Brasil é também um dos países onde mais trabalhadores reservam tempo para se capacitar para o mercado futuro: 74% dos brasileiros dedicam parte de seu tempo se capacitando para os possíveis impactos da tecnologia e da globalização em suas carreiras. O Brasil é 11º da lista global. Na média, 65% dos entrevistados afirmaram ter a mesma aplicação.

Segundo a pesquisa, 74% dos brasileiros dedicam parte de seu tempo se capacitando para os possíveis impactos da tecnologia em suas carreiras

O estudo contou com a participação de mais de 366 mil entrevistados – com idade a partir de 20 anos – de 197 países. Ele também aponta que as habilidades que os brasileiros consideram mais importantes para as suas carreiras no futuro são comunicação, adaptação e liderança.

 

Mudança de carreira 

 

A mesma pesquisa aponta que a América Latina é a região onde os profissionais se mostram mais dispostos a se requalificar com o objetivo de ter uma nova profissão (84%). Os principais responsáveis por essa posição são o México – onde o percentual chega a 90% – e países do Caribe. O Brasil – onde 75% dos respondentes afirmaram estar pré-dispostos a mudar de carreira – foi o 35º nesse quesito na lista global.

 

 

Os profissionais mais propensos a mudar de área trabalham atualmente com: Vendas (75%), Administração (73%) e Serviços (73%). Os menos propensos atuam nos setores: Ciência (59%), TI (59%) e Jurídico (58%). Quanto maior o nível de escolaridade, menor é a disposição dos profissionais em mudar de carreira.

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Tendência autodidata

 

A maioria dos entrevistados prefere se capacitar por conta própria (63%) ou no trabalho (61%). A tendência à qualificação autodidata é reforçada por outros dois quesitos: 30% utilizam plataformas educacionais online e 24%, aplicativos móveis. No Brasil, a tendência segue sentido oposto: a maior parte (64%) ainda prefere as instituições de ensino tradicionais; na sequência aparecem capacitação por cursos online (49%) ou no próprio trabalho (48%).

 

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