O primeiro ônibus elétrico movido a energia solar do Brasil vai entrar em operação daqui a três meses no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O veículo recebeu R$ 1 milhão de investimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
O MCTIC também financiou a implantação do laboratório do centro de pesquisa onde foi desenvolvida a nova tecnologia e onde foram investidos R$ 3,6 milhões por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O ônibus fará o percurso de 50 quilômetros entre o campus e o Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar Fotovoltaica, no Sapiens Parque, reduzindo em um terço o tempo gasto para deslocamento. O trajeto será realizado quatro vezes ao dia, com zero emissão de poluentes.
Considerado puro, o veículo possui apenas tração elétrica. A eletricidade para o seu deslocamento é gerada por fonte limpa, renovável e silenciosa, conhecida por fotovoltaica.
O professor do Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da UFSC, Ricardo Ruther, destaca que, quando o ônibus estiver parado no trânsito, não haverá consumo de energia como acontece com os veículos com motores à combustão. Já a tecnologia de frenagem regenerativa gera energia por meio das rodas, que é injetada nas baterias, aumentando a autonomia do veículo.
“Em nosso laboratório, temos cerca de 100 quilowatts (Kw) de geração solar, dos quais somente 60 Kw são necessários para atender a todo o consumo de eletricidade do laboratório, que são cerca de 700 metros quadrados. Os outros 40 Kw, injetamos hoje na rede elétrica para ser utilizado em nosso campus central da UFSC”, explicou o professor.
O projeto do ônibus elétrico movido a energia solar se insere em um conjunto de ações do Programa Tecnologias para Cidades Sustentáveis da Secis, que tem o objetivo de fortalecer o domínio das tecnologias relacionadas à energia fotovoltaica no país e, com isso, ampliar sua utilização como alternativa aos combustíveis fósseis.
“Essas ações contemplam, além do ônibus elétrico, a implantação de um centro de capacitação multiusuário em energia fotovoltaica, um barco solar e o desenvolvimento de soluções tecnológicas para apoiar atividades produtivas de comunidades isoladas na Amazônia”, reforçou o analista em ciência e tecnologia do MCTIC, Guilherme Wiedman.
*Com informações do MCTIC
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