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Brasil e China responderão pelo maior impacto no número de usuários de smartphones até 2018

Até o ano que vem, 45% do total de tráfego na internet no Brasil será via smartphone, percentual que hoje está em 36%, de acordo com um estudo global da Adobe. Segundo o levantamento, os países que responderão pelo maior impacto no número de usuários de smartphones no mundo até 2018 são Brasil e China.

O relatório, intitulado Adobe Digital Insights (ADI), prevê que o crescimento (de 9 pontos percentuais) será maior do que o previsto para a China, que deve aumentar os acessos em 6 pontos percentuais até o ano que vem, chegando a 37% de tráfego via smartphones.

“Hoje, o Chile é o país com maior número de acessos por smartphone na América Latina e o Brasil está seguindo o mesmo caminho”, conta Federico Grosso, vice-presidente da Adobe para América Latina. Em números de novos usuários de smartphones, o estudo mostra que a Índia cresceu em 269 milhões de novos usuários desde 2014, sendo o país com maior acréscimo, seguido da China (97 milhões) e Brasil (35 milhões).

O ADI também descobriu que o tráfego online por smartphone em países em desenvolvimento é 34% maior do que em países desenvolvidos. Esse crescimento se deve a uma mudança de comportamento dos novos internautas nos países em desenvolvimento, que estão iniciando o acesso à internet já por meio dos smartphones.

“Tradicionalmente, os primeiros acessos à internet se davam via desktop ou notebook, contudo, vemos um movimento inverso em alguns países como Brasil, China e México. Devido à praticidade na utilização, o acesso à internet em smartphones é cada vez mais popular”, afirma Grosso. Além disso, todos os países que participaram do estudo registraram, desde 2014, crescimento de pelo menos 60% no tráfego via smartphones.

Smartphones versus outros dispositivos

Se por um lado a navegação via smartphones apresenta bons números, os dados referentes a desktops e, principalmente, aos tablets vêm caindo, segundo o estudo da Adobe. Houve uma queda global de 10% na navegação em desktops e 8% na navegação via tablets, sendo que nenhum dos países analisados registrou crescimento no porcentual de tráfego por meio de tablets.

“Quando lançados, os tablets trouxeram funções antes indisponíveis nos celulares da época, porém, com a evolução dos celulares, os smartphones já realizam muitas dessas funções, o que, consequentemente, diminui os índices de utilização e acessos à internet por tablets e aumenta o índice de internautas via smartphones”, finaliza Grosso.

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