BNDES lança cartilha para uso de internet das coisas

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou na última semana a Cartilha de Cidades. A publicação sintetiza dados do estudo Internet das Coisas: Um Plano de Ação para o Brasil, que é financiado pelo Fundo de Estruturação de Projetos do Banco e fornecerá subsídios para o Plano Nacional de IoT, ondes estarão estabelecidas as políticas públicas nacionais para internet das coisas entre 2018 e 2022.

Gestão pública, transporte, monitoramento de tráfego, segurança e eficiência energética são algumas das áreas apontadas como de grande potencial para aplicação de internet das coisas nas cidades. Segundo o estudo, a economia potencial no mundo com a racionalização desses processos é de US$ 1,6 trilhão, em 2025. Apenas no Brasil, esse ganho econômico potencial é estimado em US$ 27 bilhões.

O guia lançado hoje traz também um passo a passo com uma série de etapas que o gestor público deve seguir para estruturar com sucesso soluções de IoT. Também podem ser encontrados no guia os desafios de implantação de projetos integrados entre diferentes setores, buscando eficiência nos investimentos e otimizar a utilização de sensores, redes de conectividade, além de gerar bases de dados mais robustas. Entre as principais recomendações, destaca-se a proposta de elaboração de um Plano Diretor de Tecnologia das Informações e Comunicações que oriente os órgãos municipais na incorporação de soluções de IoT ao longo do tempo.

Há ainda a menção de uma série de casos de aplicações já implementadas com sucesso no Brasil e no mundo, que demonstram o potencial existente e oferecem aprendizados para aprimoramento. Entre os exemplos citados estão o programa piloto da iniciativa privada em smart grid em Aparecida do Norte (SP), Novos bairros inteligentes construídos para utilização de IoT e Minas Gerais e no Ceará, Parquímetros inteligentes em São Francisco (EUA), Sistema e Irrigação controlado remotamente em Barcelona (Espanha) e Sistema de alerta inicial de terremotos em Sichuan (China). Por se tratar de tecnologias em rápida evolução, a cartilha deverá ser atualizada periodicamente, e para isso o BNDES contará com a colaboração de todos.

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