O Banco Inter lançou na tarde desta quinta (7) seu super app, plataforma que oferecerá aos usuários outros serviços além dos relacionados com finanças. Após atualizar o app para a versão mais recente, os 3,7 milhões de correntistas poderão utilizá-lo para comprar produtos e serviços, recebendo cashback direto na conta.
O conceito de super app foi consolidado na China, onde marcas como Tencent (por meio do Wechat) e Alibaba adicionaram diversas funções à versão original, como plataformas de pagamento e serviços de entrega.
Como esse tipo de produto costuma aumentar o uso e fidelidade dos usuários, o modelo de negócio vem sendo buscado por marcas com usuários suficientes para sustentar a escala. “Acreditamos que a indústria de digital banking é a melhor para trazer um super app para o Brasil, porque reúne dados, recorrência de acesso e estrutura de pagamento e crédito”, afirma João Vitor Menin, CEO do Banco Inter.
Para alcançar esse objetivo, o app do Inter foi reformulado para ganhar uma interface intuitiva e que mostrasse de forma mais simples os serviços antigos e novas opções. “Com o conceito one-stop-shop, a plataforma permitirá ao usuário realizar compras diretas em lojas de departamentos, eletroeletrônicos, drogarias, turismo e outras”, explicou a empresa em comunicado.
Na interface voltada para o varejo é possível consultar produtos comercializados por mais de 60 varejistas, sendo que os produtos estão divididos nove segmentos: Casa, Tecnologia, Transporte, Entretenimento, Esporte, Viagem, Farmácia, Beleza e Moda.
Os clientes que realizarem compras pelo app receberão parte do valor de volta, pelo modelo de cashback.
A nova versão do app é parte de uma estratégia maior para aumentar sua base. Com mais de 3 milhões de clientes e abrindo cerca de 12 mil contas por dia, a expectativa do banco é alcançar 8 milhões de correntistas até o final de 2020. Com mais clientes, o objetivo é diversificar a oferta de produtos e aumentar a rentabilidade dos que já lucram.
Em entrevista para o Valor Econômico, Menin informou que o serviço de crédito consignado já representa 21,5% da carteira do banco, que alcançou recentemente a meta informal de retirar 30% da receita total em tarifas e serviços.
Falando em crédito, vale destacar a recente aquisição feita pela empresa da gestora de recursos DLM, especializada em crédito privado, por R$ 49 milhões. De acordo com a empresa, o objetivo é utilizar os recursos da empresa comprada dentro da PAI (Plataforma Aberta Inter), que já conta com 338 mil investidores.
O dia de novidades começou com pé atrás para firma: após divulgar lucro de 11,8 milhões de reais no terceiro trimestre (38% a mesmo do que no ano passado), as ações da empresa fecharam o dia com desvalorização de 6%.
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