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Automação é o futuro, prevê VP de mercados emergentes da Wipro

Cada vez mais empresas estão automatizando atividades em seus negócios, a fim de obter máxima eficiência, diminuir custos e incluir robôs nas tarefas diárias para trabalhos repetitivos. Em um primeiro momento, isso pode até assustar algumas pessoas, mas é com a automação que o futuro pode se desenvolver, prevê o vice-presidente de New Growth e Emerging Markets da Wipro, Ankur Prakash.

“Vejo muita digitalização e automatização acontecendo e não ficaria surpreso de ver, em um futuro próximo, em quatro ou cinco anos ou até menos, muitos processos completamente automatizados”, diz ele, em entrevista ao IT Forum 365. “A tendência aponta para alta digitalização, automatização, alto entendimento de negócios por meio de analytics e cada vez menos envolvimento humano em processos”, completa.

Prakash assumiu a tarefa de comandar a expansão da empresa em mercados emergentes há cerca de um ano – ressaltando que a Wipro considera América Latina inteira, incluindo Brasil, bem como Canadá e África, como emergente, locais que respondem, hoje, por 10,9% da receita da empresa.

Por aqui, a companhia abriu escritório comercial em São Paulo e um Centro de Entrega Global em Curitiba, no Paraná, e os planos são de crescimento de 30% para este ano. De acordo com Prakash, a empresa vislumbra oportunidades de atuação em duas frentes: execução do negócio e transformação ou mudança do negócio.

O primeiro, continua o executivo, está relacionado à implementação, desenvolvimento e tudo que está envolvido no processo do negócio. Já para o segundo, as oportunidades estão em áreas que podem promover a transformação de negócios, como infraestrutura na nuvem, digitalização, business analytics, tecnologias conectadas. “A ideia para cada uma dessas áreas é consolidar processos, simplificá-los e garantir que conseguiremos melhor market share para as companhias, sempre em direção à experiência do usuário”, comenta.

O trabalho é realizado com foco nas verticais de finanças, varejo, manufatura, saúde, seguradoras, telecom e bens de consumo, nas soluções de consultoria, infraestrutura de TI, BPO, teste de aplicações, digital, e soluções SAP e Oracle; bem como esforços para ampliar parcerias com fabricantes desse porte. Para 2016, a grande aposta é o setor de governo. E a empresa também não descarta a possibilidade de aquisições, caso seja necessário.

O momento econômico no mercado brasileiro não assusta a empresa. “Estamos estudando para entender altos e baixos das economias [de países da América Latina]. Mesmo que não pareça uma perspectiva muito boa, ainda há muitas oportunidades e o cenário nos dá possibilidade de oferecer melhor qualidade, eficiência, preços para nossos clientes e podemos adicionar valor e ajudá-los a voltar à crescer”, diz ele, completando que a Wipro está confiante e otimista com tais possibilidades.

“O Brasil é uma das maiores economias na América Latina, então automaticamente é um mercado importante para nós”, afirma Prakash. “Na minha visão, o País está à frente na adoção da digitalização e processos de big data e analytics, se comparado com outros países da região, então o País poderá servir de modelo para muitos países e economias na América Latina”, encerra.

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