Marcelo Landi, presidente da Autodesk no Brasil, se mostra otimista em relação ao crescimento da companhia no País. Segundo ele, 2014 superou os anos anteriores em receita, com crescimento de 29% no faturamento e com o eixo Rio-São Paulo responsável pelo crescimento. A receita da região saltou de 30% para 60%. Em nível global, a Autodesk teve faturamento de US$ 2,5 bilhões para o mesmo ano fiscal. A companhia não divulga números conquistados no Brasil.
Muito do crescimento no País se deve à aposta no setor de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), além do setor governamental com projetos de infraestrutura.
De acordo com o executivo, a impressão 3D deve impulsionar a companhia. Especializada em software para projetos de design 3D, manufatura e engenharia, a Autodesk tem se aproximado de iniciativas que propõem avançar a tecnologia de impressão 3D. No ano passado, anunciou a criação do Spark Investment Fund, fundo dedicado exclusivamente a empresas voltadas para a impressão tridimensional. A Carbon3D, startup que conseguiu acelerar o processo de impressão em 100 vezes comparadas as tradicionais, recebeu investimento de US$ 10 milhões do fundo.
“A gente enxerga que o mercado de manufatura vai ser muito impactado pela impressão 3D. A tendência é que, em alguns anos, a impressão 3D se torne uma commodity”, ressalta.
Agora, a Autodesk também se prepara para uma mudança irreversível. Durante o Autodesk University Brasil, evento realizado hoje (3) em São Paulo, a empresa anunciou que, a partir de 31 de julho de 2016, novas licenças comerciais da maioria das suites de Design e Criação e produtos individuais estarão disponíveis apenas por assinatura, deixando de lado o modelo tradicional de licença perpétua com o qual vinha trabalhando.
“Ao mudar para a nuvem, vamos conseguir entregar de forma mais rápida e abrangente todas as atualizações”, destaca Landi. Da mesma forma, a estratégia trará maior flexibilidade a clientes.
A ideia é que, por meio de uma subscrição ou aluguel de software, a Autodesk também permitirá mais flexibilidade e simplicidade para o cliente, com assinaturas com termos anuais, trimestrais ou mensais. A expectativa é que com a mudança, empresas possam se adaptar com mais agilidade e com menor custo.
A transição já tem acontecido e de forma gradual. Alguns clientes no Brasil, por exemplo, já adotaram o modelo. Para Landi, a mudança para assinatura periódica também deve atrair clientes pequenos, como escritórios de arquitetura, de design e até mesmo freelancers, uma vez que clientes não precisarão realizar grandes investimentos como fariam se comprassem a licença perpétua.
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