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Até mesmo seu carro conectado precisará de um antivírus

Carros conectados podem conversar uns com os outros e serão capazes ainda de falar com a cidade que está ao redor, estabelecendo comunicação veículo-infraestrutura. Isso também significa que carros conectados podem ser vulneráveis, como aconteceu recentemente com um jipe. Mas pirataria não é o único perigo, porque onde quer que haja um computador, há a certeza de que um vírus está à espreita.
Esse é um problema que a Argus Cyber Security está trabalhando para resolver. Não há muitos vírus sendo espalhados de carro para carro agora, uma vez que a conectividade em automóveis ainda é algo novo.
Mas o vice-presidente da Argus, Yoni Heilbronn, afirma que em 2020, cerca de 70 milhões dos 90 milhões de carros projetados para rodar nas ruas até lá serão conectados. Enquanto um vírus no computador significa que alguém pode roubar e abusar dos dados já armazenados, no carro essa possibilidade resultado em potencial dano físico.
Naturalmente, isso ainda não é motivo para desistir de carros autônomos. O alerta, contudo, está fazendo com que fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia trabalhem juntas para resolver o desafio. “Não há bala de prata para a segurança cibernética”, diz Heilbronn. “Você vai querer múltiplas ‘balas’.”
As múltiplas ‘balas’ citadas pelo executivo incluem segurança no hardware, juntamente com camadas de segurança de software. “Se o software é capaz de ser atualizado remotamente, então é uma ferramenta poderosa para um fabricante de carro ou gestor de frota”, avalia Heilbronn.
Consumidores não terão necessariamente conhecimento de que o software de segurança da Argus ou de outra empresa estará embarcado no carro conectado, mas à medida que necessidades de segurança e padrões mudam, você poderá em breve ser capaz de comprar o software Argus para o seu carro, tal como faz com McAfee ou Kaspersky para computador.
Fica cada vez mais claro que conectividade é mais do que apenas ligar um smartphone no carro sem necessidade de cabos (isso é, inclusive, outra potencial vulnerabilidade). Comunicações veículo a veículo e veículo a infraestrutura vão ser as principais tecnologias para veículos autônomos. Ter certeza de que essas comunicações são confiáveis é ainda outra consideração a acrescentar à conversa enquanto seguimos pela estrada tecnológica para carros.

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