A Brascol, atacadista de roupas de bebê e infanto-juvenil, decidiu aliar o ERP da Totvs à tecnologia de radiofrequência (RFID) da iTag para solucionar um problema vivido por boa parte dos varejistas: aumentar a produtividade e as vendas e, ao mesmo tempo, reduzir o custo fixo.
A atacadista atende a muitos compradores do chamado “turismo de moda” – comerciantes de todos os estados do Brasil que vão a São Paulo para comprar no atacado e revender em suas cidades. Por isso, o procedimento na loja deve ser o mais rápido possível.
Antes, o processo de expedição não acompanhava o ritmo de compras na loja, o que levava a perda de vendas. “O cliente sabia que consumia muito tempo no checkout, então optava por comprar um menor número de peças. Além disso, se quisesse saber quanto iria gastar, entrava em uma fila para leitura de código de barra. Se optasse por fechar a compra, aquela leitura era descartada e ele precisava entrar em uma nova fila para pagar”, conta Ana Verucia, gerente de vendas da Brascol.
No cenário atual, assinala a executiva, para saber quanto está gastando, basta que o consumidor coloque o carrinho em um checa-preço – portal com quatro antenas de RFID, que lê o conteúdo em seis segundos e mostra a quantidade e preço dos itens no carrinho. “A partir daí, para fechar a compra é questão de minutos”, completa.
As reclamações por demora no checkout reduziram a quase zero. Para que isso funcionasse, foi necessário identificar todos os produtos dentro da loja com uma etiqueta codificada. “Para vender à Brascol, o fornecedor deve, obrigatoriamente, enviar seu produto já com as etiquetas de RFID, que contêm, também, uma descrição da peça, definida pela Brascol. Com mais de 300 fornecedores cadastrados, precisamos fazer rodadas de treinamento para explicar como funciona a nova tecnologia. Com isso, duas empresas passaram a adotar o mesmo processo de RFID – a fabricante de fraldas Cremer e a de jeans, Mackvanny”, comenta Antônio Almeida, superintendente da Brascol.
No início do uso da tecnologia, o preço de uma etiqueta com radiofrequência podia chegar a US$ 1,20, o que tornava quase proibitiva a adoção desse tipo de tecnologia em todos os itens de uma loja como a Brascol. Atualmente, ela custa US$ 0,08. A loja instalou uma ilha de impressão para quando um pedido de compra é feito, as informações geram as etiquetas, que são entregues a esses fornecedores. Tudo isso é controlado pelo software Totvs, passando pela entrega do pedido até a nota de venda.
Após o pedido de compra, a Brascol recebe o arquivo eletrônico da nota fiscal de entrada dois dias antes da entrega, que é feita com hora marcada. Assim, eliminou-se o gargalo de conferência – que era feita por amostragem e levava três dias entre a chegada das peças e a sua disponibilização na área de vendas. Hoje, 100% das mercadorias que entram na loja são conferidas em portais de RFID e a entrada no estoque é feita automaticamente no sistema Totvs. Após esse processo, as peças são encaminhadas diretamente para a área de vendas – tudo no mesmo dia.
Além disso, o inventário é feito de forma rotativa, eliminando a necessidade de se fechar a loja por um dia para que isso seja feito. Devido à verificação das vendas em duas fases – antes de embaladas e com a embalagem lacrada – o risco de erros como falta de peças em uma remessa, que gerava custo de transporte, foi eliminado e a capacidade de processamento dobrou.
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