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As EdTechs são a bola da vez

“Até 2030 as maiores empresas na internet serão de educação.” A declaração do futurista e engenheiro americano Thomas Frey, feita há dois anos, parece ter reverberado no Brasil e no mundo. As empresas de EdTech (Education Technology) são destaque em mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups, encabeçando a lista de segmentos com maior número de negócios. São 364 startups – 7,8% do total. Mas o número está longe de expressar todo o potencial deste mercado. A China que o diga. Só a capital Pequim tem 3.000 EdTechs, segundo levantamento da Navitas Ventures, empresa . Vale lembrar que o gigante asiático tem 283 milhões de estudantes, quatro vezes mais do que o americano.

No Brasil, temos 48,6 milhões de estudantes, de acordo com o Censo Escolar 2018, feito pelo IBGE. “Assim como na China, o caminho do Brasil como nação é investir em educação e a tecnologia é um aliado imprescindível para ganharmos escala. É ela que vai ajudar o País a melhorar seu nível educacional e, consequentemente, aumentar a produtividade e a competitividade dos negócios. As grandes potências mundiais são os países que investiram muito em educação. Coréia do Sul e Singapura, que estão se destacando muito hoje, eram mais pobres que o Brasil há 50 anos. Elas se transformaram porque investiram em educação”, afirma Luiz Alberto Ferla, fundador e CEO do DOT digital group, referência em EdTech.

O ensino à distância (EAD) no Ensino Superior é cada vez mais comum no Brasil. Em 2018, o crescimento foi de 8%. A modalidade soma 1,8 milhão de estudantes (21,2% do total de matriculados em faculdades). A expectativa é de que no máximo em dois anos o número seja maior do que o de estudantes presenciais. Essa transformação não ocorre apenas no ensino formal, mas também na educação corporativa, com o uso de plataformas tecnológicas para treinamento. “O potencial do mercado brasileiro de edtechs é muito grande por vários motivos: o Brasil é um país continental, sempre haverão muitas pessoas ingressando na educação formal e, cada vez mais, empresas exigindo profissionais atualizados”, afirma Ferla.

*Por Cléia Schmitz, Dialetto

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