Armazenamento em flash: os pilares de uma estratégia bem-sucedida

Entender os objetivos da empresa e treinar os funcionários são alguns dos passos; CIO deve liderar o processo

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2:53 pm - 01 de março de 2018
armazenamento em flash

Até 2020, haverá mais de 44 trilhões de gigabytes de dados disponíveis no mundo, de acordo com estudo feito pela Accenture. Diante desse cenário, fazer o melhor uso das informações passa a ser crucial para manter a competitividade. Assim, ganha força o armazenamento em flash, tecnologia em formato de chip com memória do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory) que permite o acesso mais rápido aos dados, elevando a capacidade de processamento de transações e acelerando aplicações e serviços. Uma estimativa da IDC aponta que esse mercado na América Latina deve movimentar US$ 140 milhões neste ano, sendo o Brasil representante de 45% desse montante.

Mas, para adotar a tecnologia alguns cuidados são necessários, como explica Paulo Godoy, country manager da Pure Storage para o Brasil.  Segundo ele, o armazenamento em flash pode fazer parte de duas estratégias: redução de custos – com a otimização de espaço, uso de energia e suporte; ou fomentação da inovação – com a preparação para um novo mercado e foco na transformação digital, experiência do usuário, aplicação de big data, analytics e IoT.  

Ao optar pelo uso do armazenamento em flash com foco na transformação digital, é importante preservar o investimento. “Com a mudança de estrutura, é preciso ter em mente a longevidade da estratégia. Isso inclui pensar em como manter a manutenção de equipamentos, escalabilidade e o crescimento da companhia”, ressalta Godoy. De acordo com ele, o uso da tecnologia permite que a empresa invista em tecnologias mais inovadoras e tenha suporte técnico por muitos anos. “Uma máquina tradicional de disco provavelmente ficará obsoleta em, no máximo, três anos. Por isso, é preciso pensar no investimento feito”.

Garantir que a infraestrutura seja compatível com os novos processos é o segundo passo. “Novas redes vão estar ligadas ao processamento de dados e, com elas, virão mais facilidades e melhora de desempenho. Ao virtualizar os setores e garantir a estrutura mais adequada, o ganho de produtividade é maior”, explica Godoy. Entre as melhorias estão a automatização do gerenciamento, monitoramento de falhas e informações em tempo real de como o ambiente está se comportando.

Depois disso, é essencial preparar os colaboradores para o novo cenário. Assim, cabe ao CIO liderar o processo, mostrando aos profissionais as novas aplicações e o impacto da tecnologia no trabalho. “Ele precisa se preparar para as novas demandas de crescimento, desempenho e administração, inovando e trazendo competitividade para a companhia”, completa Godoy.

Imagem: depositphotos

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