Aquilo que era importante ontem, pode desaparecer hoje

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8:41 am - 12 de junho de 2017
Corporate Environment at Pure Storage

Em tempos de era digital, seguimos recebendo uma enorme quantidade de informações e estímulos. Por isso, qualquer recurso ou ferramenta que possam ser acionados com um clique nos agrada tanto, seja pela agilidade, seja pela simplicidade de escolha. Vejo transformações rápidas e claras em tendências como mobilidade e internet das coisas (IoT, na sigla inglês), enquanto em relação ao armazenamento de dados os avanços não são tão rápidos como deveriam ser.

Ainda percebo as soluções corporativas de armazenamento de dados com alto custo total de propriedade e com questões a serem resolvidas, relacionadas principalmente ao baixo desempenho e confiabilidade – que mais prejudicam do que ajudam. Assim, o armazenamento de dados pode se tornar não apenas um problema de tecnologia, mas de negócio.

Por outro lado, verifico que a tecnologia de armazenamento flash ganha corpo por várias razões, entre as quais destaco os mercados emergentes mais exigentes em relação ao desempenho do acesso às informações; o smartphone (que utiliza tecnologia flash), como a chave para praticamente tudo, até para ligar o carro; o tráfego global de dados, que não para de crescer; e a IoT, que vai gerar cada vez mais necessidade de armazenamento flash.

Avançando para a infraestrutura tecnológica corporativa, observo que a plataforma totalmente flash vem sendo adotada em nível mundial. No Brasil, mostro o exemplo da rede varejista Angeloni, que adotou recentemente essa tecnologia e já colhe os frutos disso. O Angeloni registrou melhora significativa no desempenho do sistema de armazenamento, com redução de mais de 10x no tempo de resposta para as aplicações durante a prova de conceito. Além disso, agora apresenta maior quantidade de transações executadas simultaneamente, produção de relatórios críticos mais analíticos, com respostas mais assertivas, e redução de até 50% no tempo de geração de relatórios internos. Ou seja, houve impacto direto na performance da infraestrutura tecnológica e, consequentemente, nos negócios.

A complexidade de uso de sistemas convencionais pode resultar em perda de consumidores, transações e até mesmo danos à reputação. O Angeloni, por exemplo, possuía anteriormente um sistema de armazenamento baseado em discos híbridos (de estado sólido e mecânicos) que tornava as transações comerciais lentas e morosas, desde as emissões de notas fiscais até as operações com cartões de crédito.

As organizações esperam análises em tempo real, além de inteligência empresarial para tomar decisões importantes em minutos. Logo, as perspectivas de negócios críticos exigem alto desempenho para que as operações empresariais ganhem uma vantagem competitiva e melhorem sua eficiência operacional.

O legado arquitetônico não consegue atender às demandas por simplicidade de implantação e de gestão, nem à preservação do investimento, por isso os executivos buscam aproximação com tecnologias ágeis e inovadoras. O futuro passa pela mobilidade, IoT, tecnologia flash, nuvem e muito mais. Se a vida consiste de um processo de constantes mudanças, aquilo que você considerava importante ontem, pode muito bem deixar de existir hoje.

*Wilson Grava é vice-presidente e gerente-geral para a América Latina da Pure Storage

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