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Aprimorar infraestrutura de telecom é vital para melhorar serviços ao consumidor

O mercado telecomunicações movimenta-se para buscar medidas para aprimorar a qualidade da rede e garantir melhores serviços aos consumidores. Entre as operadoras que participaram na última semana da Futurecom 2014 e para o governo a unanimidade é que é preciso resolver gargalos na infraestrutura de telecom com o objetivo de atender à expectativa do usuário.
Dirceu Torres Junior, head de Customer Team na Nokia, lembra que o principal fator de portabilidade de usuários entre as operadoras é a qualidade, responsável por 41% das mudanças. “Por isso, os investimentos em melhorias precisam ser feitos de forma assertiva. Nosso desafio atual é como preparar a rede para os diferentes serviços de hoje, como vídeos etc”, aponta.
É nesse contexto que, segundo ele, entra o papel dos fabricantes de usar as informações disponíveis na rede por meio de Big Data para condensar os dados e possibilitar investimento certo na hora certa, antecipando o comportamento do consumidor.
Roberto Lazcano, diretor de Operação de Rede da Claro Brasil, concorda e diz que na operadora o uso de analytics e Big Data capta informações da rede e culmina no desenho de estratégias para a prestação de melhores serviços.
O executivo lembra que daqui cinco anos o País contará com três vezes mais conexões de dados e para garantir qualidade ao cliente diante da explosão da demanda, é preciso contar com uma rede robusta de transmissão de dados. “Há alguns anos, o cliente que conseguia completar uma chamada estava satisfeito, mas hoje ele é exigente e precisa de uma boa experiência. Para isso, é preciso ter ferramentas e processos bem estabelecidos”, observa.
Lazcano acredita que o protagonista para melhoria da infraestrutura é a fibra óptica. “Temos na Claro mais de 120 mil quilômetros de fibra óptica, que permitem muita capacidade aos usuários”, relata. Recentemente, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a mesma proposta. Para ele, é necessário levar fibra óptica a 95% dos municípios brasileiros. Hoje, pouco mais da metade cidades do País está conectada com fibra óptica.
Carlo Filangieri, diretor de rede da TIM Brasil, aponta que a resposta é inovação. “Temos um time focado no tema. Essa movimentação vai ao encontro da demanda do cliente”, comenta. O diretor de Operações da Claro aponta, por outro lado, que para inovar é preciso dar um passo anterior. Para ele, as operadoras devem ampliar a colaboração. “É necessário entender o que é qualidade e então trabalhar com outras empresas do setor para aprimorá-la. E, então, depois disso, implementar tecnologias inovadoras”, pontua.

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