Depois de meses de mistério, a Apple finalmente revelou detalhes sobre o Apple Watch. O relógio inteligente estará disponível dia 24 de abril em nove localidades: Estados Unidos, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Hong Kong, Japão e Reino Unido. O anúncio foi feito pelo CEO da Apple, Tim Cook, em evento na Califórnia (EUA). A pré-venda começa em 10 de abril. Por enquanto, não há informações sobre a disponibilidade no Brasil.
Segundo explicou o executivo, o smartwatch custará US$ 349, terá 18 horas de duração de bateria e levará materiais como aço inoxidável de alumínio e até ouro para os modelos mais sofisticados.
Cook contou que o relógio da Apple permite visualizar os aplicativos mais usados, como clima, notícias, notificações e reuniões. O botão lateral também traz contatos ou sincronia com os amigos da Apple Watch para compartilhar mensagens, desenhos ou até batimentos cardíacos.
O smartwatch também terá entre suas funcionalidades um recurso que avisará se você está sentado por muito tempo e notificar a necessidade de realizar exercícios físicos, além de mostrar métricas dos esportes realizados.
O relógio estará disponível em três edições: Regular Edition, Esporte ou Apple Watch Edition. O último vem com ouro sólido e seu preço inicial é de US$ 10 mil.
Informações do jornal The Guardian indicam que o lançamento do relógio será um grande negócio para a companhia e vai acrescentar cerca de US$ 10 bilhões em receitas para a Apple, e um lucro ainda não estimado, ainda neste ano.
Outros lançamentos
A Apple aproveitou o evento para anunciar outros produtos. Um deles é uma nova versão do MacBook, agora com 12 polegadas e tela retina 0,88 milímetros mais fina. Medindo 13,1 milímetros, 24% a menos do que seu antecessor MacBook Air, o notebook está disponível, além das tradicionais cores prata e cinza, também no dourado. Ele estará nas lojas a partir de 10 de abril, por um preço de inicial de US$ 1.299, ainda sem data para desembarcar no Brasil.
A empresa também anunciou que tornou open source o ResearchKit para ajudar instituições médicas a reunir dados e obter insights de diagnósticos. É possível usar o ResearchKit para obter testes usando práticas de crowdsource, sem necessitar que os participantes participem fisicamente do experimento.
Para isso, a Apple afirma que dará ao usuário o direito de escolher se eles poderão compartilhar seus dados para que médicos visualizem suas informações.