Buscar estacionamentos em grandes cidades não é tarefa fácil. Além de algumas capitais simplesmente terem pouca oferta, em outras, o preço apresenta grande oscilação. A ParkMe quer facilitar o processo de encontrar um lugar para parar e permitir a localização de estabelecimentos do tipo pelo celular. A tecnologia, disponível para acesso via browser, Android, iOS e Windows Phone, permite busca, reserva e pagamento antecipado de estacionamentos.
Com mais de 100 mil estabelecimentos cadastrados em 4 mil cidades, distribuídas em 65 países, no Brasil, a empresa já possui cerca de 6 mil estacionamentos cadastrados e a perspectiva é chegar em 20 mil até o fim de 2017, nas principais capitais do País. Atualmente, o serviço está disponível em São Paulo, e em estacionamentos adjacentes aos aeroportos de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Campinas, Recife, entre outros.
Desde que estabeleceu negócios no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas usaram o serviço. Por dia, são 50 mil pessoas usando o app para localizar vagas. “Esse é um número que deve crescer, considerando que são mais de 40 milhões de motoristas no Brasil”, destaca Mario Coutinho, country manager da ParkMe para América Latina.
Recentemente, em novembro de 2015, a empresa, fundada em 2009 em Santa Mônica, na Califórnia (EUA), abriu escritório em solo nacional, atendendo toda a América Latina para ampliar a presença por aqui. Coutinho relata que a estratégia no Brasil foi focar em grandes redes de estacionamento, como a MultiPark, mas, naturalmente, para ganhar capilaridade a empresa precisa também contar com os menores.
Além de aumentar a rede de estabelecimentos, a ParkMe quer ampliar a parceria com montadoras para embarcar sua solução em carros. Atualmente, as companhias de luxo Audi, BMW, Mercedes e Porsche estão na lista de clientes corporativos.
Futuro
O executivo explica que como apenas 15% dos estacionamentos no Brasil estão on-line, a comunicação em tempo real com o estabelecimento ainda não acontece, mas a ideia é realizar o envio de informações na hora que o usuário paga pela vaga. Atualmente, no entanto, o processo é manual. “O cliente localiza, faz a reserva, o sistema gera um voucher, que é apresentado no local que dá baixa no sistema”, detalha Coutinho. Segundo ele, a ParkMe quer integrar o sistema de gestão dos estacionamentos, com a plataforma da empresa e carros, automatizando todo o processo.
Está na lista ainda de melhorias para os próximos meses incluir pagamento com cartão diretamente do app, somente no browser. “Nosso adquirente global deverá atuar no Brasil para permitir o pagamento no app”, adianta o executivo.
Além disso, a ParkMe tem a intenção de integrar seus sistemas com Prefeituras no Brasil para permitir o pagamento e reserva de Zona Azul dentro do app. “A ideia é que um fiscal da prefeitura, equipado com tablet, consulta a placa e verifica se a vaga está habilitada para aquele motorista. É uma forma de a cidade reduzir custo e ser mais inteligente”, observa.
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