A GVT, que aguarda a autorização dos órgãos reguladores para ser definitivamente comprada pela Telefônica Vivo, aposta que a conclusão da negociação tornará a companhia mais competitiva no mercado, já que agregará ao seu portfólio os serviços de mobilidade, que atualmente não são oferecidos pela operadora. Presente em 156 cidades e em 20 estados brasileiros, a tele é parte fundamental da estratégia de expansão da Telefônica Vivo no Brasil.
Segundo o presidente da GVT, Amos Genish, o período de crescimento da tele encerrou-se em 2012, e atualmente a companhia entra em um ciclo de maturidade dos serviços oferecidos. Na opinião do executivo, essa tendência vai ao encontro do momento do mercado, que apresenta retração nas áreas de banda larga e novas assinaturas de TV a cabo. “Mesmo diante desse cenário, o nível de penetração da internet em algumas cidades já se compara aos mercados desenvolvidos.”
O executivo destaca que a GVT pretende retomar o crescimento a partir de mudanças inteligentes para inovar, manter o nível de qualidade e segmentar melhor os clientes da companhia, buscando modelos que possam aprimorar a eficiência operacional. Entre as estratégias traçadas para se adequar às tendências do setor estão o Freedom, ferramenta que levará o telefone fixo para os dispositivos móveis, permitindo que o usuário receba chamadas do aparelho fixo diretamente no celular, além do aumento de pacotes de banda larga para consumo de vídeos por streaming.
Já no setor de TV por assinatura, Genish aposta que os serviços on demand são o futuro do segmento. Para ele, os consumidores buscam mais conveniência e comodidade na hora de escolher os produtos consumidos, além da qualidade de imagem em alta definição.
Nas modificações projetadas para banda larga, o executivo salientou a importância de ter uma rede bem preparada para o futuro, principalmente com o crescente aumento de dispositivos conectados. Segundo Genish, a banda larga ofertada pela empresa é a mais rápida do Brasil, com velocidade média de 14,3 Mbps, mas a expectativa é elevar esse valor para 1 GB até o final de 2015.