Notícias

Apenas 26% das companhias de óleo e gás usam TI para otimizar gestão de ativos

Pouco mais de um quarto (26%) do setor de óleo e gás aplica tecnologias para gerenciar seus ativos, aponta o levantamento “Nos trilhos da jornada digital” conduzido pela consultoria KPMG. Esses recursos incluem drones, visualização 3D, análise de dados e tecnologias de inteligência artificial que podem melhorar o uso de ativos, reduzindo o tempo de parada das unidades de processamento e a exposição a riscos.

A pesquisa mostra, ainda, que enquanto 29% das empresas desse segmento possuem uma equipe bem preparada para implantação de um processo de automação na indústria, quase metade (48%) não está pronta para aplicar esse método.

Além disso, quase metade dos participantes (42%) acredita que as organizações estão aptas para uma transição na matriz energética, sendo capazes substituir ativos pelos baseados em fontes alternativas de energia.

Leia mais: Nikola Danaylov: pessoas e empresas precisam reescrever a história para sobreviver

“O relatório mostrou que um percentual pequeno de empresas de óleo e gás utiliza as tecnologias disponíveis. Por isso, a indústria ainda tem muito a fazer com relação ao processo de transformação digital que pode aprimorar a gestão do negócio”, analisou Anderson Dutra, sócio-líder do setor de energia e recursos naturais da KPMG.

A pesquisa entrevistou executivos de mais de 50 companhias dos segmentos de petróleo e gás, metais e mineração e utilidades públicas. Dentre os entrevistados, 59,6% deles estão situados no Rio de Janeiro, 28,8% em São Paulo, 5,7% no Rio Grande do Norte, 3,8% no Rio Grande do Sul e 1,9% no Maranhão. Mais de 65% dos participantes ocupam alguma posição gerencial (32,6% têm cargo de gerente, gerente sênior ou gerente executivo) ou na diretoria (30,7% são diretores).

Quanto aos segmentos de atuação na indústria de óleo, as companhias atuam na exploração e produção em óleo e gás (28,8%), distribuição em óleo e gás (15,3%), serviços no campo de petróleo (15,3%), geração de energia e utilidades públicas (9,6%), comercialização na área de energia e utilidades públicas (9,6%), utilidades públicas (7,6%), transmissão de energia e utilidades públicas (5,7%), refino de óleo e gás (3,8%), mineração (1,9%), siderurgia e metalurgia (1,9%).

Recent Posts

Pure Storage aposta em mudança de paradigma para gestão de dados corporativos

A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…

3 semanas ago

A inteligência artificial é mesmo uma catalisadora de novos unicórnios?

A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…

3 semanas ago

Finlândia ativa a maior bateria de areia do mundo

À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…

3 semanas ago

Reforma tributária deve elevar custos com mão de obra no setor de tecnologia

O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…

3 semanas ago

Relação entre OpenAI e Microsoft entra em clima de tensão, aponta WSJ

O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…

3 semanas ago

OpenAI fecha contrato de US$ 200 milhões com Departamento de Defesa dos EUA

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…

3 semanas ago