Ameaças cibernéticas: 14 previsões para 2017

A Intel Security apontou em relatório lançado ontem (30/11), 14 tendências de ameaças cibernéticas que merecem atenção em 2017, os acontecimentos mais importantes a serem acompanhados na área de segurança da nuvem e da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) e os seis desafios mais difíceis de resolver enfrentados pelo setor de segurança cibernética. Confira abaixo:
1. Os ataques de ransomware sofrerão uma queda no segundo semestre de 2017 em termos de volume e eficácia.
2. As explorações de vulnerabilidade do Windows continuarão a diminuir. Já as ameaças que têm como alvo softwares de infraestrutura e softwares de virtualização irão aumentar.
3. Hardware e firmware serão alvos cada vez mais visados por invasores altamente capacitados.
4. Usando softwares em execução em laptops, os hackers farão tentativas de “sequestro de drones” para diversas finalidades criminosas ou de hacktivismo.
5. Os ataques móveis combinarão bloqueios de dispositivos móveis com o roubo de credenciais, permitindo que os ladrões cibernéticos acessem informações como contas bancárias e cartões de crédito.
6. Os malwares da IoT criarão pontos não autorizados de acesso à casa conectada que poderão ficar anos sem ser detectados.
7. O aprendizado de máquina acelerará a proliferação e aumentará a sofisticação de ataques de engenharia social.
8. Anúncios falsos e “curtidas” compradas continuarão a se proliferar e comprometer a reputação.
9. As guerras de publicidade se agravarão e as novas técnicas utilizadas pelos anunciantes para distribuir anúncios serão copiadas por hackers para aumentar a capacidade de distribuição de malware.
10. Hacktivistas desempenharão papel importante na exposição de questões de privacidade.
11. Graças à maior colaboração entre o setor e a polícia, operações de imobilização realizadas pela polícia reduzirão o crime cibernético.
12. O compartilhamento de informações sobre ameaças resultará em grandes progressos em 2017.
13. A espionagem cibernética se tornará tão comum no setor privado e no submundo do crime como já é entre estados-nação.
14. Empresas do setor de segurança física e cibernética colaborarão para blindar produtos contra ameaças digitais.