Amazon e Mastercard desenvolvem novas formas de comprar sem usar cartão de crédito

Pagamentos digitais em breve serão feitos com qualquer coisa, dos nossos celulares e relógios inteligentes até geladeiras e carros, incluindo nosso próprio corpo ou o ambiente. O benefício disso é duplo: mais opções de pagamento e compras mais rápidas, mais convenientes e mais seguras. Usando novos dispositivos conectados, biometria e lojas adaptadas (como a Amazon Go) tudo ao nosso redor vai gerencia-los.

Uma desvantagem? Pode tornar-se tão fácil gastar dinheiro que você desperdiçará todo o seu salário sem perceber (e isso é exatamente o que os varejistas esperam que você faça em compras por impulso).

Entretanto, conforme mostra o CNet, este admirável mundo novo dos pagamentos digitais sem cartões de crédito ou senhas não chegará da noite para o dia. Devido à rígida estrutura regulatória do setor financeiro, veremos nossos rituais de pagamento mudarem de forma incremental à medida que as regras evoluem para acompanhar avanços tecnológicos.

A disponibilidade de redes de pagamento móvel como a Apple Pay e a Samsung Pay são apenas o começo. Dar permissão para efetuar um pagamento ainda atrasa o processo de compra. Mas comprar está ficando mais rápido graças a tecnologias biométricas de todo tipo.

Selfie Pay

Se você se interessou pelo “selfie pay” da Mastercard ou pelo Face ID da Apple, já está familiarizado com os fundamentos dos pagamentos biométricos que estão tomando forma. A biometria facial ou por digitais é questão de segurança e também de conveniência. Segundo pesquisa realizada pela Mastercard com a Universidade de Oxford, 93% dos consumidores preferem usar biometria a senhas tradicionais ou PINs.

Leitura biométrica de veias

Uma empresa britânica, a Sthaler, está testando uma autenticação biométrica chamada Fingopay: o leitor cria um mapa 3D de veias de um dedo, criando uma chave pessoal mais segura do que apenas usar uma impressão digital, já que cada veia do dedo é única e as chances de que duas pessoas tenham a mesma estrutura são de 3,4 bilhões para uma.

As biometrias são consideradas seguras porque são totalmente exclusivas. É verdade que as impressões digitais e o reconhecimento facial foram falsificados no passado. Mas é provável que isso se torne mais difícil de ser feito à medida que a tecnologia se torna mais precisa e refinada, como acontece com o sistema de leitura de veias de Sthaler.

Futuro promissor

Os experimentos do Amazon Go, porém, ainda não foram para além de Seattle, e como isso vai funcionar em escala é uma questão. Trata-se de uma tecnologia complexa. Mas a Amazon não é a única empresa que quer fazer isso acontecer. Um supermercado britânico está testando um aplicativo feito com a Mastercard que permite digitalizar e pagar por itens com o celular enquanto se anda pela loja em experiência similar.

Aos poucos as coisas estão saindo do papel. E, em breve, talvez ninguém tenha mais que esperar em longas filas para pagar pelo que comprou.

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