Após receber petição assinada por mais de 550 trabalhadores, na última semana, a Amazon afirmou que investigará as alegações de discriminação e assédio dentro da unidade da Amazon Web Services (AWS), de acordo o The Washington Post. A petição, enviada a Andy Jassy, CEO da Amazon, e Adam Selipsky, chefe-executivo da AWS, traz relatos de funcionários que alegam terem sofrido atos discriminatórios no ambiente de trabalho devido ao gênero, orientação sexual e raça.
Mais de 550 trabalhadores da Amazon assinaram a petição, que acusa a AWS de ter uma “cultura subjacente de discriminação sistêmica, assédio, intimidação e preconceito contra mulheres e grupos sub-representados”, segundo o Post. A petição também alega que o sistema da Amazon para investigar denúncias de discriminação “não é justo, objetivo ou transparente”.
A petição pede uma investigação independente sobre “preocupações dos funcionários de que existe uma cultura não inclusiva”, bem como a criação de um conselho de funcionários para trabalhar com um investigador externo, disse o jornal.
O documento enviado a Jassy e Selipsky traz alguns casos emblemáticos dos quais os funcionários não só sofreram os atos discriminatórios, como também sofreram retaliações após buscarem seus direitos. A exemplo do caso de Cindy Warner, que trabalhava na divisão da AWS e acusou um gerente de fazer comentários homofóbicos. Cindy alega ter sido demitida em retaliação ao fato após ter contratado um advogado. Na época, em maio, outras quatro mulheres também processaram a Amazon, alegando discriminação de raça e gênero.
Por e-mail, um porta-voz da Amazon disse ao The Verge que a empresa havia conduzido uma investigação completa das reclamações de Cindy quando ela as fez, e “descobrimos que suas alegações eram infundadas”.
A ex-funcionária da AWS, por sua vez, detalhou suas alegações em uma postagem no Medium, na sexta-feira, dizendo que pretendia seguir em frente. “Vou perseguir minhas reivindicações até onde for preciso, a fim de mostrar à Amazon como foram erradas as ações da administração”, escreveu ela. “Meus maravilhosos colegas da AWS também não serão intimidados ou silenciados”.
A petição também cita o caso do ex-funcionário da AWS, Laudon Williams. Em agosto de 2020, Williams fez uma postagem no LinkedIn em que disse que deixou a empresa porque viu casos que considerou discriminação de gênero.
Mais tarde, após receber a petição, Selipsky escreveu um e-mail para os autores da petição dizendo que compartilhava suas preocupações e que a Amazon estava contratando uma empresa externa para investigar.
“Dada a natureza das preocupações aqui, contratamos uma empresa externa para investigar e entender qualquer conduta inadequada que você ou outras pessoas possam ter experimentado ou testemunhado”, de acordo com a carta, que foi enviada por e-mail para o The Verge por uma empresa porta-voz. “Esta empresa é experiente e objetiva, e eu pessoalmente revisarei suas descobertas independentes, o que ajudará a orientar quaisquer ações futuras”.
A petição diz esperar que a liderança da Amazon conclua sua investigação até 30 de outubro.
(Com informações de The Washington Post e The Verge)
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