Para a Algar Tech, 2015 foi de trabalho intenso e especialmente de consolidação de aquisições feitas nos últimos anos, mas o saldo foi positivo, garante José Antonio Fechio, presidente da Algar Tech. “Mesmo em um ano de desafiador, vamos crescer”, diz o executivo. Os resultados do quatro trimestre e anual da empresa ainda não foram divulgados, mas no acumulado dos nove meses de 2015, a receita bruta consolidada da companhia cresceu 11% em relação ao mesmo período de 2014, somando R$ 643,1 milhões.
Segundo ele, a companhia manterá essa toada de expansão em 2016. “Não observamos diminuição da demanda. O que existe são desafios de margem gerados por impostos, por exemplo.” Fechio conta que a transformação digital tem-se traduzido em oportunidades para a Algar Tech, com companhias buscando melhoria de processos e eficiência operacional.
Com a procura por tecnologias em alta, a Algar Tech, que soma hoje 400 clientes corporativos no Brasil e América Latina, quer ampliar ainda mais a presença e a força na região. Com escritórios por aqui, na Colômbia, Argentina e Chile, a companhia mira mercado promissores como Peru e México. “Estamos estudando a expansão dos negócios”, adianta Fechio
Como grande parte dos negócios na região ainda está no Brasil e as oportunidades são enormes, o executivo relata que a ideia ainda é fortalecer a presença nas regiões Sul e Nordeste. “Atualmente, estamos mais centrados no Sul e no Sudeste, em razão da sinergia com a Algar Telecom, mas vamos mirar as demais regiões com mais intensidade”, comenta o executivo.
Para se destacar no mercado, a Algar Tech tem apostado na proximidade com o cliente. Além de estar mais presente nos negócios dos clientes, a empresa mantém um grupo de inovação que conta com a constante participação deles. “Executamos a inovação colaborativa”, define Fechio.
O CIO e a transformação digital
Fechio relata que a Algar Tech tem apoiado os CIOs em suas jornadas para obter sucesso na transformação digital. “O líder da TI tem o claro desafio de inovar e transformar o negócio, deixando para trás o papel de apenas garantir a disponibilidade da infraestrutura para mudar a empresa”, constata o executivo, alertando que aquele que não estiver atento a essa nova era está fadado ao fracasso.
Ele lembra que o mantra já repetido pelos CIOs de que TI é o negócio, nunca foi tão verdadeiro. “A figura do CIO mudou e se há até pouco tempo ele respondia ao CFO, hoje, ele já faz parte do board e muitas vezes responde ao CEO”, afirma, lembrando sobre as oportunidades que estão batendo à porta do líder da área de tecnologia da informação.