Comparado a Putin pelos seus acionistas, Mark Zuckerberg não está agradando. Nos meses em que o Facebook enfrentou uma das maiores crises em seus 14 anos de história — ainda sob a sombra do escândalo de dados da Cambridge Analytica — seu executivo-chefe, Zuckerberg, enfrentou duras críticas dos seus usuários, da mídia, de governos e acionistas.
Na quinta-feira (31/05), o executivo enfrentou outro desafio: acionistas irritados na reunião anual da empresa, onde investidores ativistas forçaram votos em seis propostas para mudar a governança da empresa ou instituir outras reformas. Enquanto Zuckerberg e seu conselho de administração escaparam ilesos, o evento abriu espaço para críticas à liderança do site.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, um participante interrompeu o presidente da reunião para reclamar que os acionistas não poderiam falar até que a votação terminasse. “A democracia dos acionistas já está em falta no Facebook”, argumentou uma mulher, antes que o microfone fosse desligado.
Outra participante, Christine Jantz, da Northstar Asset Management, focou na polêmica mais recente. “Se a privacidade é um direito humano, como declarado pelo CEO da Microsoft, então afirmamos que a má administração dos dados do cliente no Facebook equivale a violação de direitos humanos”.
Jantz estava argumentando em favor de uma proposta para reformar a estrutura de votação dos acionistas do Facebook. Sob a estrutura atual, Zuckerberg controla a maioria das ações e manteve direito a voto, apesar de não possuir a maioria da empresa, porque suas ações têm 10 vezes o poder de voto das ações disponíveis para os outros investidores regulares.
A acionista também culpou a mesma estrutura por permitir problemas como o escândalo Cambridge Analytica, chamando-o de um “exemplo notório de quando um conselho é formado por um CEO para atender às suas necessidades”, em vez de as demandas dos seus investidores.
James McRitchie, um ativista entre os acionistas, discursou em favor de uma proposta para mudar a estrutura de votação do que ele chamou de ditadura corporativa.”Senhor Zuckerberg, aprenda com a História”, disse ele. “Seja como George Washington, não como Vladimir Putin”, acusou o acionista.
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