Acessórios e Suprimentos são cartas na manga para se diferenciar do varejo

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5:08 pm - 30 de junho de 2014

Por Mariano Gordinho*

Em 2013, a Pesquisa Inédita
Setorial dos Distribuidores de TI e o 3º Censo de Revendas
, da Associação
Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (ABRADISTI),
encomendado junto ao IT Data, apontou crescimento de 2% no setor.

Quem teve queda na participação foi o
hardware, que passou de 81% para 74%, do total dos 13,3 bilhões.
 Softwares (11%) e serviços (1%) mantiveram-se
na mesma situação em relação ao ano anterior. O grande destaque foram os
“Outros Produtos”, passando de 7% em 2012 para 14% nesse ano.

 

Os números apenas confirmam que o mercado de acessórios
e suprimentos vem se consolidando como uma alternativa para que revendedores
tenham maior rentabilidade. Eles viram que podem ter uma fonte de renda em
produtos de valores razoáveis que o varejo não quer vender, como impressoras.
As pequenas e médias empresas precisam destes equipamentos, e não é no varejo
que é irão buscá-los, uma vez que eles não têm mais tamanho espaço dedicado nas
grandes magazines
.

Para se ter uma ideia do tamanho desse mercado em
potencial a ser atacado pelas revendas, a pesquisa da Abradisti ainda apontou
que entre janeiro e setembro de 2013 foram importados mais de US$ 203 milhões
em suprimentos de jato de tinta. No mesmo período, com uma elevação de 20% em
relação à 2012, os suprimentos para impressão a laser alcançaram US$ 400
milhões.

Mas não são apenas
os acessórios e suprimentos que ganham destaque:
Roteadores, conectores, switches, hubs, entre outros, são apenas
alguns dos acessórios apropriados para uma rede de internet, seja doméstica ou
corporativa não estão disponíveis em qualquer local. Além disso, No Breaks,
transformadores, estabilizadores e outros equipamentos de energia são
encontrados largamente em revendas, mas no varejo só são oferecidos em grandes
papelarias e e-commerces especializados.

Ou seja, a moral da
história é muito clara: Bater de frente ao grande varejo não é solução, sim
atacar onde ele é mais fraco. Ficar atento a produtos específicos não têm mais
tanto espaço nas prateleiras e também oferecer uma maior gama desses itens é
uma forma de não só ganhar o cliente, mas inclusive converter vendas maiores,
uma vez que passa a ser visto com know how no assunto.

*Mariano
Gordinho é presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI –
Abradisti

 

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