A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, realizou um levantamento com associados para traçar um perfil da acessibilidade no setor de tecnologia.
Ao todo, 18 empresas responderam a questões referentes a temas como sua própria estrutura, contratação de colaboradores com alguma deficiência e a acessibilidade de seus sites – se adequando às determinações da Lei 13.146/2015, que torna obrigatória a acessibilidade nas páginas de internet para uso de pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis.
“O levantamento mostra que ainda temos grandes desafios para garantir a acessibilidade, mas que já existe consciência da importância desse assunto. Nosso objetivo é demonstrar que a questão “acessibilidade” não trata apenas de pessoas com restrições de mobilidade física – pois há diversos tipos de deficiências e devemos sempre considerá-las ao desenvolver um projeto. O caso dos sites é um bom exemplo: há vários recursos que permitem a transmissão do conteúdo para pessoas com deficiências visuais e auditivas, especialmente com áudios descrevendo imagens e textos ou transcrição textual de qualquer conteúdo não visível”, comenta Francisco Camargo, presidente da ABES.
Ao todo, 16,7% das empresas entrevistadas contam com colaboradores portadores de alguma deficiência, e 27,8%, consideram seus ambientes “muito adaptados” a deficientes – enquanto a maioria (50%) declara satisfazer a essa condição “razoavelmente”. Quanto aos sites, 66,7% entendem que suas páginas na internet não são acessíveis. Outro dado que chama a atenção são os 77,8% que responderam nunca ter investido em acessibilidade digital.
Um total de 72,2% declarou não conhecer a NBR 9050:2015 ou outras normas que direcionam adaptações necessárias aos espaços físicos para as pessoas com deficiência. Mais da metade (55,6%) entende que sanitários são a maior barreira arquitetônica para o acesso e a movimentação dentro da empresa. Nos possíveis investimentos para melhorar a acessibilidade digital, 61,11% gostariam de capacitar funcionários próprios, enquanto 27,7% contratariam uma empresa terceirizada.
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