Em uma busca rápida pelo Google é possível encontrar uma porção de novos – e bons – entrantes no mundo do empreendedorismo tecnológico na América Latina: do OpenEnglish, ao iBillionaire e Mural.ly. O que eles têm em comum?
Atualmente, há pelo menos seis empresas avaliadas em US$ 1 bilhão na América Latina: MercadoLibre (Argentina), B2W (Brasil), TOTVS (Brasil), Despegar (Argentina), Globant (Argentina), OLX (Argentina). E há muitas outras no caminho para se tornarem os próximos unicórnios do cenário tecnológico – ou, basicamente, empresas com valor de mercado superior a US$1 bilhão.
Na opinião de Gonzalo Costa, esses empresários latino-americanos são incrivelmente interessantes, não apenas porque podem ampliar uma empresa em vários países e idiomas. O executivo é cofundador e sócio-diretor da NXTP Labs, um fundo de estágio inicial para empresas de tecnologia na América Latina. “Empreendedorismo está se tornando meta para muitos latino-americanos, e grandes nomes da região estão abrindo empresas e ficando”, comenta ele em um artigo para o The Next Web.
Ele cita, inclusive, iniciativas como a de Lorrana Scarpioni, CEO e cofundadora da Bliive, a maior rede mundial de intercâmbio de tempo. “Sua mentalidade empreendedora tem encorajado muitos outros, incluindo muitas mulheres latino-americanas, a avançar com o seu negócio”, afirma Costa.
Para ele, os empreendedores latino-americanos estão realmente tomando à frente no cenário global tecnológico, seja mudando a forma como executivos investem, seja para tornar a internet um local seguro. “Já que veremos mais financiamento e recursos sendo investidos na região, podemos esperar por mais desses empresários aparecendo nos próximos anos”, encerra.