Imprevistos acontecem! Quem nunca escutou essa expressão? De mau tempo a ataques cibernéticos, estar preparado para dar respostas rápidas quando algo acontece é premissa do trabalho dos gestores. Especialmente agora, em que a pandemia da Covid-19 chegou para provar que não é uma questão de se, mas sim, de quando algo inesperado vai acontecer.
Hoje, todos compartilham um desafio universal: permanecer em funcionamento, manter as pessoas seguras e sobreviver financeiramente. E em conversas com analistas de mercado, especialistas e clientes, confirmei que uma estratégia integrada e baseada em dados, sustentada pelas bases da gestão de ativos, é a única maneira eficaz de se adaptar às novas diretrizes e regulamentações.
E aí, vem as perguntas: quão bem você se preparou para isso? Como assegurar a saúde e a segurança dos seus colaboradores para garantir que operações críticas continuem em funcionamento, num momento em que as regras estão mudando tão rapidamente em resposta às circunstâncias?
De casa para o trabalho, é preciso lidar com o desafio de um trajeto seguro. Se a sua equipe utiliza fretado da própria empresa, é preciso oferecer equipamentos de proteção individuais (EPIs) e, ao mesmo tempo, assegurar que a limpeza seja feita corretamente, dando atenção especial para todas as partes do ônibus que as pessoas possam encostar, incluindo catracas, por exemplo.
Outro ponto importante, é fazer uso de avisos e sinalizações para transmitir uma mensagem consistente sobre o distanciamento físico. Mas caso a sua equipe faça uso de transporte público, a comunicação interna, com orientações sobre como se proteger e quais equipamentos de proteção utilizar, é ainda mais necessária.
Conforme o pessoal retorna aos escritórios, o gerenciamento de ativos se torna essencial para ajudar a reorganizar o espaço e alocar equipamentos de segurança, como por exemplo câmeras térmicas que começaram a ser bastante utilizadas em função deste cenário.
Outro ponto importante é a manutenção de equipamentos, como o de ventilação, por exemplo, e a intensificação da limpeza de superfícies e troca de filtros. Neste ponto, a equipe de manutenção é parte fundamental da força de trabalho para esse tipo de emergência.
A movimentação interna dos funcionários também precisa ser repensada. A partir de agora, é mais desafiador programar as pausas no meio do dia, em função do limite de pessoas que podem circular no refeitório. Além disso, a adesão do time à utilização de máscaras e o respeito ao distanciamento, precisam ser monitorados.
Os mesmos sistemas que antes permitiam às empresas rastrear milhares de equipamentos e otimizar as atividades de manutenção e reparo, agora podem ser usados para garantir que a equipe seja treinada em novos equipamentos e procedimentos de proteção. Além disso, o mesmo relatório, cujos dados alimentam processos de regulamentação e conformidades, pode ser adaptado para atender a um conjunto de requisitos de segurança e saúde.
A gestão de ativos pode ajudar por meio do fornecimento de dados. Em indústrias de precisão, como a farmacêutica ou de manufatura, processos rigorosos de documentação, qualificação e certificação já existem. Em outros lugares, a supervisão, verificação e relatórios aprimorados estão se tornando o novo normal. Para todos os outros setores, a gestão de ativos ajuda a confiar em um sistema construído especificamente para este fim. A necessidade de abraçar esta causa, ou seja, a gestão de ativos, sempre existiu! Mas o novo contexto adiciona uma grande dose de urgência a esta tarefa.
*José Luqué é Diretor & general manager da Infor Brasil
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