Cofundador da Netflix entra para conselho da Anthropic e reforça missão de IA responsável
Reed Hastings leva experiência estratégica para a Anthropic, reforçando a governança ética no desenvolvimento da IA
A Anthropic, startup norte-americana conhecida por desenvolver a família de modelos Claude, acaba de reforçar seu conselho administrativo com um nome de peso. Reed Hastings, cofundador e ex-CEO da Netflix chega à empresa. A decisão amplia o time de governança da companhia de inteligência artificial (IA) com um executivo acostumado a escalar plataformas globais e navegar por complexos cenários de inovação e impacto social.
Segundo comunicado da Anthropic, a chegada de Hastings representa mais do que um reforço estratégico. Trata-se de um alinhamento com a visão de que a IA precisa ser orientada por princípios éticos desde sua concepção. A empresa, que se posiciona entre os principais laboratórios independentes de IA do mundo, tem como objetivo desenvolver tecnologias seguras, acessíveis e transparentes.
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Além de sua trajetória à frente da Netflix, onde liderou a transformação do modelo de negócio do DVD para o streaming global, Hastings tem experiência em conselhos de grandes empresas como Facebook, Microsoft e Bloomberg. Sua atuação em projetos de educação e inclusão digital também é vista como um diferencial no atual momento da Anthropic, que busca consolidar sua posição como referência em IA responsável.
Avanço da IA
Segundo o The Verge, Hastings afirmou que vê com entusiasmo o papel da Anthropic no avanço da IA e se une ao conselho com o objetivo de contribuir para que a tecnologia evolua em benefício da sociedade. Ele se junta a outros nomes relevantes da empresa, como o CEO Dario Amodei e a presidente Daniela Amodei.
A entrada de Hastings acontece num momento estratégico, logo após o lançamento dos modelos Claude 4, que posicionaram a Anthropic como uma das protagonistas da corrida pela liderança em IA generativa.
A empresa tem ganhado destaque no mercado por adotar uma abordagem mais conservadora e cuidadosa na liberação de suas ferramentas, o que vem sendo valorizado diante das preocupações crescentes com os impactos sociais e econômicos da IA.
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