Programa de Inovação do Einstein acelera quatro startups internacionais

Eretz.bio Biotech integra em seu portfólio empresas do Chile, Argentina, Estados Unidos e Reino Unido

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10:27 am - 30 de janeiro de 2024
Imagem: Shutterstock

O Einstein, por meio do Eretz.bio Biotech, seu programa de Inovação em Biotecnologia, acaba de incorporar quatro startups internacionais ao seu ecossistema. Entre as recém-chegadas estão a Oncobiomed, do Chile, focada em terapia celular para tratamentos oncológicos, com fase clínica para melanoma, e a americana Pannex Therapeutics, que desenvolve bloqueadores dos canais de panexin-1 para tratamento de câncer de mama.

Do Reino Unido, a startup que agora também entra ao programa do Einstein, Pangea Botanica, vem utilizando inteligência artificial para desenvolver novas opções terapêuticas a partir de compostos da biodiversidade para o manejo de doenças neurológicas. Por fim, a argentina Radbio vem desenvolvendo uma nova molécula capaz de tratar a esclerose sistêmica e com efeito antitumoral.

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O Programa também apoia organizações nacionais. Recentemente, passou a integrar a Novabio Ocular, voltada para o desenvolvimento de diagnósticos e tratamentos para Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), e a Oncodata, que utiliza ferramentas de inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico oncológico.

“A entrada de novas startups, nacionais e estrangeiras, reforça a capacidade de nosso ecossistema integrado e o potencial do Brasil no desenvolvimento de inovações ligadas à biotecnologia. Nesse quesito, o Einstein está ajudando a construir a indústria de biotecnologia no país com soluções inovadoras e inclusivas, capazes de responder à demanda por tratamentos acessíveis, principalmente no que tange a saúde pública”, explica Rodrigo Demarch, Diretor executivo de inovação do Einstein.

Ao longo de seu primeiro ano de existência, 13 startups passaram pelo programa de aceleração Eretz.bio. A iniciativa do Einstein visa auxiliar empresas de base tecnológica no desenvolvimento de soluções inovadoras que cheguem mais rapidamente ao sistema de saúde brasileiro, além de promover transferência de conhecimento e tecnologia entre países.

O hub oferece apoio à startups em todos os estágios de desenvolvimento – pré-aceleração (projetos em fase de ideação), aceleração e late-stage (organizações com produtos no mercado e em expansão de mercado) – com propostas de acompanhamento customizado para os desafios enfrentados por cada uma.

Além do programa de biotecnologia, a Eretz.bio oferece apoio a startups com soluções de saúde digital e, em 2024, passou a contar em seu ecossistema com a chilena Cardionomous, que desenvolve algoritmos de IA para detectar ataques cardíacos por meio de smartwatch ou outro dispositivo vestível.

Segundo comunicado do Einstein, em seis anos, a Eretz.bio acelerou mais de 145 startups, além das mais de 200 que receberam apoio em projetos de validação tecnológica, incluindo organizações de mais de 20 países distintos.

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Redação

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