Tecnologia e favela: oportunidades precisam ser para todos
Para a tecnologia se tornar acessível a todas as classes, é preciso que a sociedade entenda as diferenças e faça mudanças estruturais.

“O mundo é assim. Existe o Silvio Santos e quem vai vender o carnê. Mas eu acho que, o mundo equilibrado, é aquele que o filho de quem vende o carnê possa também ter oportunidades. Ainda que não seja as mesmas”, disse Celso Athayde, CEO da Favela Holding, durante o IT Forum X.
O empresário e produtor musical, que morou em favelas a vida inteira, demonstra seu envolvimento com elas nos seus negócios. A ideia de Athayde é continuar levando oportunidades para esses moradores, criando novos modelos de negócio que possam tornar a favela economicamente sustentável.
E, para isso, a tecnologia é uma grande aliada. Ele explica que, invariavelmente, seus negócios se apropriam da tecnologia.
“O que eu tenho feito a vida inteira é sonhar com a possibilidade de democratizar as oportunidades das pessoas que moram na favela”, disse ele.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 11,4 milhões de pessoas morando em favelas.