4 passos para implementar AI na empresa
Sage indica pontos importantes para a implementação de inteligência artificial com base em estudo realizado com 3 milhões de clientes

A adoção de ferramentas de inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) tem crescido exponencialmente. Esse cenário, contudo, tem gerado preocupação entre os consumidores, especialmente na coleta e uso dos dados.
A Sage, multinacional britânica de soluções de gerenciamento de negócios na nuvem, divulgou o documento “Construindo uma Economia de Inteligência Artificial Competitiva e Ética”, que aborda questões importantes e não respondidas sobre AI.
O documento da Sage, que possui mais de 3 milhões de clientes em 23 países, foi compilado com a participação de empresas globais e representantes do governo. Ele delineia alguns direcionamentos para empresas e sociedade alavancarem tecnologias baseadas em AI de maneira ética, confiável e sustentável.
Abaixo, quatro pontos que a Sage acredita que servirão de direcionamento às empresas:
1. Introdução da governança corporativa de AI
Além da governança, o estudo da Sage aponta para o enquadramento ético da aplicação. As empresas devem desenvolver e rever suas diretrizes, tendo os governos o papel de reguladores para apoiar setores específicos na implementação das melhores práticas.
2. Desmistificar a IA
Nesse cenário, é preciso envolver especialistas em ética para explorar como a responsabilidade da AI se aplica em ambições corporativas específicas.
3. Promover confiança
Enquanto as empresas devem manter suas partes interessadas a par dos avanços e objetivos sobre o uso da IA, os governos devem realizar campanhas de sensibilização para reduzir a inibição diante da tecnologia na vida cotidiana.
4. Integrar a IA no desempenho das forças de trabalho
Essa indicação é fundamental, indica a Sage. Os departamentos de recursos humanos deverão integrar o uso de dados nos seus processos, de modo a monitorar as exigências do mercado de trabalho e as qualificações dos possíveis futuros empregados. Por parte das administrações, deverá assegurar-se que os jovens terminem a sua formação com o conhecimento e capacidades suficientes em matéria de AI que lhes permitam uma integração competitiva no mercado de trabalho.