Dedalus quer se posicionar como gestora de serviços de cloud

Empresa brasileira, parceira AWS e Microsoft, aposta em mudança de posicionamento para ajudar companhias na gestão de cloud

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10:22 am - 05 de março de 2018

Com DNA 100% brasileiro, a Dedalus Prime iniciou sua jornada como broker de serviços de cloud, tendo como parceiras gigantes como Amazon Web Services (AWS), Microsoft e Google. Atuando nesse mercado desde 2009, a empresa viu que era hora de mudar seu posicionamento. Afinal, a nuvem já está amplamente difundida e o mantra agora é a gestão da cloud. “Queremos nos posicionar mais na parte de serviços”, sintetiza Mauricio Fernandes, presidente da Dedalus.

Segundo Fernandes, a empresa busca sempre se manter atualizada e inovar, mas também acompanhar a evolução do mercado. “Cloud está madura e se tornou convencional. Agora, empresas querem entregar seus projetos com previsão e controle e contar com outro perfil de parceiro. Não se trata da simples gestão da nuvem, mas ser mais estratégico, definindo a melhor visão de cloud, o impacto nos negócios e a migração do ambiente”, detalha o executivo.

Para levar a nova oferta ao mercado, a Dedalus reformulou sua estrutura interna com o objetivo de reforçar o time e garantir mais assertividade na estratégia. Fernandes explica que as principais alterações envolveram a criação de três diretorias. As áreas de Marketing e Produtos, que sempre estiveram ligadas, mas não oficialmente, estão agora sob o comando de Patrícia Mazzonetto, que era gerente de Marketing desde 2009.

Outra novidade é a diretoria de Tecnologia, que está aos cuidados de Wilder Martins, antes gerente de Tecnologia. Por último, há a diretoria de Operações, sob a gestão de Ricardo Bueno, antigo diretor Financeiro. Houve, ainda, algumas adequações no time Comercial para otimizar o atendimento e foco nos nichos de mercado que a Dedalus quer intensificar, como varejo, educação, saúde e finanças.

Na visão de Fernandes, a mudança de posicionamento vai acontecer de forma natural. “Conversamos com clientes próximos e a reação foi positiva. Temos agora o desafio interno de reformular o portfólio, com a roupagem correta. Esse, contudo, é um processo rápido, na velocidade da nuvem”, comenta ele.

Cenário positivo

Segundo o presidente da Dedalus, o ano de 2017 foi bastante positivo, com crescimento de 35% dos negócios, número mantido desde 2009, conta ele, quando a empresa decidiu enveredar pelo caminho de cloud. Ele revela que no ano passado, a companhia conquistou quase que um cliente por dia, sendo que 80% deles são médios e grandes negócios.

Com faturamento de R$ 100 milhões em 2017, a Dedalus mantém suas parcerias com as gigantes de tecnologia e recentemente agregou a Exceda à lista. As duas companhias uniram suas competências para criar soluções integradas, levando mais eficiência ao mercado. “Nossos resultados mostram que cloud começa pequeno e vai crescendo. A nuvem, de fato, se tornou algo importante”, observa.

Os próximos meses prometem ser movimentados, garante o executivo. A expectativa é de salto de 30% a 35%. “Nosso foco será garantir o reposicionamento. O resultado é consequência natural”, acredita.

A expansão internacional também será uma das grandes novidades de 2018. Em um primeiro momento, adianta o executivo, Argentina e Chile serão os primeiros países a contar com os serviços da Dedalus, aproveitando a estrutura da Exceda nesses locais. A ideia é que a empresa encerre o ano com pelo menos 5% dos resultados vindo desses países. “Estamos preparando nosso time para atuar localmente. Expansão exige cuidado, mas está dando certo.”

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