Hackers distribuem malware por meio do Facebook Messenger

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4:05 pm - 29 de agosto de 2017
facebook messenger

facebook messenger Hackers distribuem malware por meio do Facebook MessengerO Facebook Messenger, plataforma de mensagens da principal rede social do mundo, tem sido utilizado para propagação de um novo malware. O código malicioso analisa o navegador, sistema operacional e informações pessoais do usuário e usa um código avançado e afeta vítimas com adware usando o aplicativo.

Os primeiros casos foram observados no início de agosto, e os ataques foram direcionados para usuários na Rússia e na América Latina, principalmente em países como Brasil, Equador, Peru e México.

A Kaspersky Lab explica que o malware é distribuído por meio de uma suposta mensagem de um dos amigos do usuário da rede social, enganando-a para clicar em um link que leva a um Google Doc. Ao abrir o documento, ele leva a uma foto do perfil do Facebook da vítima e cria uma página de destino que parece ser um vídeo. Quando tenta reproduzir o vídeo, o malware redireciona para um conjunto de sites que analisam o navegador, o sistema operacional e outras informações pessoais do usuário.

Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, explica que este método não é novo. Segundo o executivo, o adware usa a técnica de cadeia de domínios, que redirecionam e rastreiam usuários através de sites mal-intencionados, dependendo de recursos como idioma, localização geográfica, sistema operacional, informações do navegador, complementos instalados e cookies, entre outros. “Ao fazer isso, ele basicamente move o navegador através de um conjunto de páginas da Web e, usando cookies de rastreamento, monitora as atividades, exibe determinados anúncios e até mesmo executa ações para que os usuários possam clicar nos links. Todos sabemos não é recomendado clicar em links desconhecidos, mas esta técnica basicamente o obriga a fazê-lo”, afirma.

Os analistas também detectaram que o malware redireciona o usuário para diferentes endereços da web de acordo com o navegador utilizado. O uso do Firefox leva o usuário a uma atualização falsa do Flash, solicitando o download de um arquivo .EXE marcado como adware. Ao usar o Chrome, por exemplo, o usuário é redirecionado para um site espelho do YouTube, que exibe uma falsa mensagem de erro que tenta enganar o usuário – a mensagem pede para baixar uma extensão do navegador da loja online do Google, tentando instalar outro arquivo no computador. Ao usar o Safari, algo muito parecido acontece com o Firefox, já que aparece uma falsa atualização do Flash Media Player que instala um arquivo executável .dmg no Mac, se clicado.

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