Com novo comando, Pure Storage quer acelerar expansão no Brasil

Em janeiro, a Pure Storage passou a contar com novo comando no Brasil. Após a saída de Wagner Tadeu, Paulo de Godoy assumiu o desafio depois de mais de dois anos como executivo de contas da companhia. Agora, seus desafios se voltam à aceleração do crescimento da fabricante no Brasil e ao fomento do modelo de canais.
“Além disso, buscamos agora ocupar espaços que não ocupávamos em regiões com potencial de salto, como Norte e Nordeste”, contou Godoy em conversa com o IT Forum 365. Faz parte da lista, ainda, levar mais especialização ao ecossistema, garantindo que a atuação dos canais está em linha com a estratégia da fabricante.
A empresa também quer também investir no fortalecimento de parcerias com empresas de tecnologia para fornecer soluções completas. Cisco, SAP e Citrix são algumas das fabricantes que já fazem parte do rol de alianças, destacou.
A empresa não abre números locais, mas, de acordo com os resultados financeiros do último ano fiscal, finalizado no dia 31 de janeiro, houve crescimento de 65% dos negócios, com a receita somando US$ 728 milhões. Para este ano, a empresa espera atingir US$ 1 bilhão de receita.
O Brasil desponta como estratégico no atingimento dessa meta, aponta Godoy. Depois de dois anos trabalhando o mercado local, agora é a hora da guinada. Segundo ele, vão contribuir para os resultados a chegada de novas tecnologias em solo nacional, como o FlashBlade, storage pronto para a nuvem e para aplicações de big data, e o FlashArray, storage que promete mais simplicidade e agilidade. “As duas tecnologias trazem o flash em seu coração. Com a expansão dos dados, flash traz a possibilidade de usar dados de forma rápida”, assinalou.
Atualização do portfólio é, inclusive, uma arma da empresa para crescer, apontou o executivo. “Apostamos no constante desenvolvimento de soluções para nos destacarmos. Somos vistos como geradores de inovação. Criamos mais novidades do que os concorrentes”, alfinetou o executivo.
É por esse motivo, que Godoy afirma que a empresa está bem posicionada na era do crescimento dos dados não-estruturados e da evolução da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). “São duas tendências que vão exigir muito de tecnologias como a nossa”, finalizou.