Novo VP de Vendas da Riverbed para AL chega para virar jogo

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5:35 pm - 16 de fevereiro de 2017

A transformação digital, que está revolucionando modelos de negócios em todo o planeta, é o maior estímulo para Rosano Moraes, recém-chegado à vice-presidência de Vendas para América Latina da norte-americana Riverbed, que tem sede em San Francisco (EUA). É uma fase de desruptura, em que as redes têm de sofrer grandes mudanças para atender à demanda por mais performance, justo o foco da companhia, especializada em infraestrutura para desempenho de aplicações.

A grande vantagem do executivo vem da experiência obtida no mercado ao longo das quase duas décadas de atuação na área de vendas em empresas como CA Technologies, Legent Corporation e Goal System. E outras ações em vários outros países da América Latina.

“É um momento de grandes mudanças e a empresa tem tudo para ajudar a acelerar essa evolução”, diz o executivo que assumiu o desafio de impulsionar a próxima fase de crescimento da empresa. Ele acrescenta que as redes precisam ser mais elásticas, dinâmicas e fundamentalmente estruturadas em nuvem para atender a iniciativas de negócios.

Não há como ignorar a experiência do usuário, prossegue Moraes, hoje cada vez mais exigente e intolerante à falta de agilidade dos aplicativos e à dificuldade de acesso. Ele precisa de disponibilidade a qualquer hora, de qualquer lugar, de todas as operações que realiza em seu dia a dia.

É nesse ponto nevrálgico, segundo ele, que a Riverbed irá mostrar seu diferencial. A empresa oferece soluções justamente para agilizar esses processos. “Não basta somente migrar para a nuvem. Depois que isso acontece, é comum as empresas se frustrarem com as as aplicações que passaram a ficar lentas e portanto não tão atraentes para as exigências de negócios”, destaca.

Novas soluções, novos negócios

As oportunidades geradas pelas possibilidades tecnológicas da era digital são capazes de gerar negócios inusitados. Moraes cita como exemplo as agências bancárias. “Quantos de vocês costumam frequentar as agências bancárias físicas?”, questiona o executivo. As agências bancárias, portanto, têm de assumir novo papel, estima.  “Visto que a maior parte das atividades é realizada on-line, com clientes cada vez mais distantes do presencial.

“Elas precisam se transformar em grandes points de negócios, assim como acontece com o Starbucks. Pensando em business, as pessoas vão até lá para desfrutarem do café ou da infraestrutura, que facilita a integração entre profissionais?”, diz, acrescentando que o mesmo pode acontecer nas agências, reunindo profissionais. Mas para isso, ele alerta, o banco precisa oferecer infraestrutura tecnológica. “É aí que entra a Riverbed com suas soluções de integração e disponibilização de acesso de alta performance e de custo competitivo”, afirma.

Outra estratégia que será reforçada, segundo Moraes, é a evolução da rede de canais, hoje formada pela Westcon, Avnet e ScanSource. “Não fazemos vendas diretas, mas iremos até os clientes com o canal para dar apoio às negociações e a desenhos de projetos”, diz, destacando que a empresa já mantém parcerias tecnológicas e estratégicas com operadoras de telecomunicações, provedores de banda larga, entre outros importantes para promover a qualidade das soluções que entregam.

Na linha de frente da empresa, está o SteelConnect (SD-Wan da Riverbed), que agora também está disponível para data centers. É uma solução de rede na nuvem definida por aplicação, capaz de projetar, implantar e gerenciar redes distribuídas, que simplifica a implementação de SD-Wan para redes globais de larga escala. Aliada à solução de otimização de rede da empresa, o SteelHead, simplifica a jornada das empresas rumo à nuvem, com desempenho superior para aplicações locais.

Com essas armas, Moraes pretende atingir as metas de crescimento. O executivo, que antes de chegar à Riverbed, atuava na Econocom, integradora francesa, como diretor de Inovação e Novos Negócios, tendo expandido a operação da empresa para o mercado latino-americano, gerenciando a equipe de vendas e consultoria no Brasil, finaliza: “Nossos resultados globais em 2016 se mantiveram flat, mas a expectativa para 2017 é que o crescimento seja entre cinco a seis pontos”.

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