Com simplicidade, Qlik quer ajudar empresas a extrair o melhor dos dados

Dados são um dos ativos mais valorizados por empresas nos últimos anos. Isso porque, sabendo extrair deles informações que possam direcionar melhores decisões e estratégias de negócios, mais valor a empresa terá aos olhos do cliente. Ajudar empresas a melhor administrar esses dados é um dos princípios da Qlik.
“Sabemos muito bem que o volume de dados disponível atualmente para qualquer pessoa é um absurdo. São dados de mídias sociais, departamentais, de sistemas legados. E uma janela de tempo para tomada de decisões cada vez mais curta”, comenta Eduardo Kfouri, vice-presidente da Qlik para América Latina. Para ele, se não houver mecanismos certos para auxiliar empresas nessa análise de dados, o resultado é uma decisão errada – e consequentemente perdas, seja financeiras, seja de oportunidades. “O que fazemos é entregar a tecnologia para possibilitar que pessoas tomem a decisão correta tendo o entendimento e conhecimento que está por trás daqueles dados”, explica o executivo, em entrevista ao IT Forum 365.
Fundada em 1993 em Lund, na Suécia, a empresa trouxe para o mercado o QlikView – produto que continua até hoje sendo carro-chefe da companhia e que, de acordo com Kfouri “criou uma ruptura no mercado de business intelligence”, por trazer como principal característica a simplicidade por meio do conceito de self-service.
A ideia, explica o executivo, é que mesmo que a empresa não seja especializada em BI ou não tenha talentos ou mesmo uma unidade interna focada no assunto, ainda assim seja possível trabalhar com as informações visando auxiliar a tomada de decisão. “Foi uma grande ruptura, porque o usuário passou a ter condições de criar dashboards, relatórios e aplicações sem depender da área de TI, enquanto que soluções tradicionais necessitavam realmente que alguém da tecnologia criasse algo”, comenta.
Hoje, a empresa conta com cerca de 37 mil clientes em mais de 100 países. A rede de canais conta com 1,7 mil parceiros e Kfouri ressalta que faz parte do DNA da empresa o relacionamento estreito com parceiros. “Na América Latina somos totalmente dependentes de parceiros, sendo 100% do faturamento proveniente deles, incluindo Brasil”, comenta. Na região são 14 canais. No Brasil, as chamadas Master Resellers, empresas especializadas nos produtos Qlik, são três: Inteligência de Negócios (IN), Nordica e Toccato.
Análise de dados
De alguns anos pra cá, a Qlik continuou investindo na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para trazer inovação aos produtos. “Hoje estamos com um portfólio muito robusto, muito mais abrangente do que um produto só [que antes era o QlikView]”, aponta Kfouri. Todas as soluções da empresa têm foco em analytics e BI. O mais recente deles é o Qlik Sense.
A diferença entre um e outro, explica Kfouri, é que o QlikView, apesar de depender muito menos da área de TI para que o usuário final possa criar visualizações, ele ainda trabalha com alguma codificação com script. “Portanto, ele exige que alguém desenvolva o dashboard ou uma aplicação para o usuário consumir”, comenta. Já o Qlik Sense é totalmente self-service visualization. “Qualquer um consegue criar seu dashboard de forma fácil, só com um drag and drop”, explica.
Além disso, ambos os produtos possuem aplicabilidades um pouco distintas. O QlikView, conta Kfouri, é mais direcionado para análise guiada, enquanto que o Sense é para aquele usuário que realmente quer criar apps e dashboards personalizados.
A companhia também entrou no ramo de data as a service, que oferta um modelo de subscrição para o cliente. “É possível adquirir dados de mercado e cruzar com dados internos a fim de obter uma análise mais refinada, com insights mais profundos”, explica o executivo, complementando que a empresa fechou parcerias com proprietários de dados de várias localidades com o intuito de ofertas, dentro da plataforma, informações como moeda, bolsa de valores, balanços financeiros das empresas.
