40 países estão trabalhando em robôs assassinos (e não há leis para impedi-los)

Elon Musk, o visionário da Tesla, e Stephen Hawking, o mundialmente conhecido astrofísico, já expressaram o quanto acreditam que a evolução da tecnologia, especialmente para armamento militar, pode ser perigosa.
O mesmo afirmaram especialistas em inteligência artificial durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Qual seria o futuro para robôs assassinos autônomos? Apesar dos avisos e pedidos de executivos da indústria pelo banimento de tal evolução, há atualmente 40 países desenvolvendo esse tipo de tecnologia e – o pior – não há leis que os impeçam.
Os EUA lideram essa empreitada e, apesar do fato de eles serem o único país no mundo que tenha proibido a utilização de tal tecnologia – mesmo que apenas por uma década, a começar por 2012.
Apesar de já terem discussões para uma legislação que abranja todos os países, Angela Kane, representante da ONU para o desarmamento, disse que pouco progresso foi feito. A executiva explicou que a resolução de políticas não acompanha o avanço tecnológico e não há sequer um consenso sobre o que um robô assassino, ou “arma autônoma” realmente é.
Já Stuart Russell, professor de ciência da computação na Universidade de Berkeley e um dos que assinou a carta aberta divulgada no ano passado, a qual pede pela proibição, foi ainda mais radical. Ele prevê que dentro de 18 meses a dois anos “se humanos escolhem dar a instrução para acabar com todos os homens em um determinada cidade, eles podem fazer isso”.
E você, qual a sua opinião sobre o assunto?