BYOD: 42% dos brasileiros dizem que TI não está ciente do uso de equipamentos pessoais no trabalho

A tendência Bring Your Own Device (BYOD) já é uma realidade
no ambiente corporativo brasileiro, segundo mostra a pesquisa Global Evolving
Workforce, conduzida em conjunto por Dell e Intel.
O estudo que entrevistou 5 mil profissionais de empresas
distribuídas por 12 países, entre eles 501 do Brasil, revela que 55% dos
funcionários brasileiros usam tecnologias pessoais no trabalho e 56% dizem que
conectam dispositivos pessoais na rede corporativa.
Contudo, a forma como esses dispositivos estão sendo usados
nas companhias soa como alerta vermelho: 42% dos brasileiros participantes da
pesquisa afirmam que os departamentos de TI não estão cientes do uso de
equipamentos pessoais no trabalho.
“Isso serve de alerta para que as empresas repensem as
formas de gerenciamento do acesso à rede corporativa, com o intuito de aumentar
a segurança de informação e evitar vazamento de dados, mas ao mesmo tempo, sem
limitar a mobilidade dos funcionários e a capacidade de acessar os dados de
qualquer dispositivo, hora e local”, observa Luis Gonçalves, presidente da Dell
Brasil.
Do trabalho pra casa
Em comparação com a média dos países desenvolvidos, os números
apontados pelo levantamento confirmam a rápida consumerização e ampliação do
acesso a dispositivos digitais no País.
De acordo com a pesquisa, 56% dos brasileiros já trabalham
de casa em algum momento, o que deixa claro como a mobilidade e nuvem
transformaram significativamente o modo como trabalhamos. Esse comportamento
supera a média dos países emergentes (68%), bem como a dos países desenvolvidos
(31%).
Diante disso, cerca de 40% dos profissionais brasileiros
declaram levar equipamentos profissionais para casa para trabalhar remotamente,
enquanto 37% revelam que levam esses mesmos equipamentos para casa para uso
pessoal.
Outro diagnóstico do estudo também chama atenção: 75% dos
profissionais brasileiros checam o e-mail corporativo e 59% realizam chamadas
telefônicas profissionais fora do horário do expediente. Segundo a pesquisa,
esses comportamentos demonstram a importância que o brasileiro tem dado à flexibilidade
para executar suas tarefas.